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Moscou exibe poder militar na fronteira com a Ucrânia em resposta a operação contra grupos pró-Rússia

Governo ucraniano declarou que não irá recuar, mesmo diante da ameaça russa

Internacional|Do R7, com EFE e AFP

Nesta quinta-feira (24), militares ucranianos entraram em redutos dominados por ativistas pró-Rússia
Nesta quinta-feira (24), militares ucranianos entraram em redutos dominados por ativistas pró-Rússia Nesta quinta-feira (24), militares ucranianos entraram em redutos dominados por ativistas pró-Rússia

A Rússia iniciou nesta quinta-feira (24) manobras militares na fronteira com a Ucrânia em resposta à "operação antiterrorista" lançada pelo governo de Kiev contra as milícias pró-Rússia da cidade de Slaviansk, que deixou pelo menos cinco mortos, anunciou o ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu.

"Nos vemos obrigados a reagir perante este desenvolvimento da situação. A partir de hoje, iniciamos manobras de batalhões táticos (...) nas zonas fronteiriças com a Ucrânia", disse o ministro russo.

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Soldados dos distintos braços das Forças Armadas russas "ensaiam marchas e desdobramentos para cumprir missões", enquanto a aviação se prepara para realizar voos dirigidos a ensaiar "ações nas cercanias da fronteira estatal".

Diante da ameaça russa, Kiev afirma que não recuará

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A Ucrânia não recuará ante a "ameaça terrorista" no leste do país, afetado por uma insurreição pró-Rússia, declarou o presidente interino Olexander Turchynov, que acusou Moscou de "apoiar abertamente os terroristas".

"Não vamos recuar ante a ameaça terrorista", disse Turchynov em um discurso exibido na televisão.

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Exigimos que a Rússia pare de interferir nos assuntos internos, que pare com a chantagem e as ameaças e retire suas tropas da fronteira leste da Ucrânia", completou, depois de ter acusado Moscou de "apoiar abertamente os assassinos e terroristas" na Ucrânia.

Para Moscou operação "antiterrorista" é injusta

O Ministério do Interior ucraniano informou sobre "cinco terroristas" mortos no marco da operação especial lançada hoje contra Slaviansk, controlada por milicianos pró-Rússia armados que contam com um importante apoio entre a população desta cidade de 120 mil habitantes.

"A repartição de forças não é justa. Já foi dada ordem para empregar armas contra a população civil. Se não pararmos agora esta maquinaria bélica, haverá muitos mortos e feridos", ressaltou Shoigu em reunião ministerial, segundo as agências russas.

O ministro assegurou que 11 mil soldados ucranianos, apoiados pela aviação, 160 tanques e mais de 230 blindados de infantaria, participam de uma operação lançada contra "pouco mais de duas mil pessoas integradas em grupos de autodefesa no sudeste da Ucrânia e armados com uns 100 fuzis".

"Unidades da Guarda Nacional e batalhões de extremistas do 'Setor de Direitas' atuam contra a população civil. A população civil é reprimida por unidades especiais do Serviço de Segurança da Ucrânia e do Ministério do Interior, deslocados (às regiões ucranianas) de Donetsk e Lugansk", manifestou Shoigu.

Militares ucranianos rodearam hoje a rebelde Slaviansk e avançaram com várias colunas de blindados rumo a essa cidade, a 120 km ao norte de Donetsk.

O autoproclamado prefeito de Slaviansk, Viacheslav Ponomariov, confirmou os tiroteios e combates entre militares e milicianos durante o ataque das forças ucranianas contra vários postos de controle levantados pelos pró-Rússia, que se identificam como a Milícia Popular do Donbass.

"Estamos rodeados. (...) Temos suficiente força para oferecer resistência", assegurou Ponomariov em declarações a um canal de televisão russo. 

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