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"Não somos uma república das bananas", diz Obama sobre possível calote dos EUA 

Presidente fez alerta aos republicanos que se recusam a aumentar teto da dívida americana

Internacional|

Obama: EUA podem mergulhar em crise sem maior endividamento
Obama: EUA podem mergulhar em crise sem maior endividamento Obama: EUA podem mergulhar em crise sem maior endividamento

O presidente Barack Obama alertou nesta sexta-feira (20) que os Estados Unidos vão se tornar uma nação "caloteira" e a economia mergulhará em crise, se os republicanos conservadores se recusarem a aumentar o teto da dívida no próximo mês.

Obama visitou uma montadora no estado do Missouri, onde criticou republicanos que condicionam o aumento do limite de empréstimo de US$ 16,7 trilhões ao fim do financiamento para implantação total da reforma de saúde - a chamada Obamacare.

"Se não elevarmos o teto da dívida, seremos caloteiros", advertiu Obama, em um discurso inflamado, afirmando que as táticas dos republicanos na Câmara de Representantes chegaram ao "máximo da irresponsabilidade".

"Nós somos os Estados Unidos da América. Não somos uma república das bananas, não somos uma nação caloteira", frisou.

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O presidente tentou a todo custo explicar que o aumento do teto da dívida - que dará ao governo a capacidade de honrar seus pagamentos - não é o mesmo que elevar o déficit orçamentário anual e não inclui novos gastos.

Ele acusou os republicanos no Congresso de colocarem em risco uma economia ainda em recuperação e de priorizarem a questão partidária em detrimento do bem comum.

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"Se o Congresso não passar esse teto da dívida nas próximas semanas, os Estados Unidos não vão honrar seus compromissos. Isso nunca aconteceu na história americana. Basicamente, a América se torna uma caloteira", insistiu Obama.

As declarações de Obama reforçam a linha política da Casa Branca, democratas e de alguns republicanos no Congresso, que veem a estratégia conservadora como um passo para o desastre fiscal.

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A expectativa é que o governo dos EUA fique sem dinheiro em meados de outubro - um cenário que pode derrubar os mercados e enviar ondas de choque para a economia global.

Obama também atacou a estratégia sobre o orçamento fiscal 2014 dos republicanos. Mais cedo nesta sexta-feira, a Câmara, de maioria republicana, aprovou um orçamento quebra-galho, que também prevê o fim do financiamento ao Obamacare.

A medida não tem chances de sobreviver a um Senado de maioria democrata e ao veto presidencial. Na melhor das hipóteses, adiará o processo de atingir um acordo sobre o orçamento.

Se não houver acordo até 1º de outubro, vários serviços do governo podem parar. Segundo Obama, até mesmo os soldados que servem no exterior podem ficar sem pagamento.

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