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No dia da Independência da Ucrânia, embaixada diz que teme 'ataques cruéis' da Rússia

Em pronunciamento em Brasília, encarregado de negócios da Ucrânia disse que Kiev espera 'provocações' russas esta semana 

Internacional|Hellen Leite, do R7, em Brasília

Anatoliy Tkach, encarregado de negócios da Ucrânia no Brasil, e Ignacio Ybáñez, embaixador da UE
Anatoliy Tkach, encarregado de negócios da Ucrânia no Brasil, e Ignacio Ybáñez, embaixador da UE Anatoliy Tkach, encarregado de negócios da Ucrânia no Brasil, e Ignacio Ybáñez, embaixador da UE

No dia em que a Ucrânia celebra 31 anos de Independência, nesta quarta-feira (24), o encarregado de negócios da Embaixada do país em Brasília, Anatoliy Tkach, disse que teme ataques russos nos próximos dias. "A Rússia usa as datas importantes para seus ataques, por isso estamos esperando que nesta semana a Rússia faça provocações especialmente cruéis, que podem incluir ataques a cidades pacíficas ucranianas e o julgamento de soldados em Mariupol [cidade portuária do Sudeste da Ucrânia]", comentou, em pronunciamento à imprensa na sede da embaixada ucraniana. 

A data também marca seis meses do início da guerra entre os países, que começou em 24 de fevereiro com a invasão russa, após a tentativa de Kiev [capital ucraniana] de aderir à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

Tkach também comentou que o povo ucraniano "está pagando um preço enorme pelo direito de determinar o seu futuro". Segundo ele, a independência do país "sempre foi um impedimento para o imperialismo russo, que novamente está tentando ter controle sobre a Ucrânia".

"Mesmo em tempos de guerra, nós seguimos o caminho para a adesão à União Europeia e estamos, no momento, mais unidos e mais confiantes do que em muitas décadas. Essa é a base da nossa determinação", enfatizou. Neste ano, a Ucrânia comemora 31 anos de Independência, declarada em 24 de agosto de 1991. A data é celebrada com medidas de segurança em Kiev.

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Ignacio Ybáñez, embaixador da União Europeia no Brasil, também manifestou solidariedade ao povo ucraniano. "A UE valoriza muitíssimo o que os ucranianos estão fazendo para defender os valores da liberdade e da democracia. Desse ponto de vista, plena solidariedade", disse.

Seis meses de conflito

O conflito entre a Rússia e a Ucrânia completa seis meses nesta quarta-feira (24). Durante 181 dias, o mundo acompanhou a tomada da usina de Chernobyl, a saga dos ucranianos que tentavam fugir do país, assim como as bombas em uma maternidade de Mariupol e o massacre de Bucha.

Atualmente, os principais confrontos da guerra acontecem no leste da Ucrânia, onde estão localizadas as regiões separatistas de Donetsk e Lugansk. A forte ligação da área com a Rússia, por sinal, foi usada como pretexto pelo presidente Vladimir Putin para iniciar o conflito.

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