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O que diz a China sobre a acusação de um segundo 'balão espião' na América Latina

Estados Unidos afirmaram que país asiático tem no continente outro equipamento, idêntico ao detectado no estado de Montana

Internacional|

O primeiro balão chinês foi flagrado no estado de Montana, na quinta-feira
O primeiro balão chinês foi flagrado no estado de Montana, na quinta-feira O primeiro balão chinês foi flagrado no estado de Montana, na quinta-feira

A China não confirmou nem desmentiu neste sábado (4) que pertence a ela o segundo "balão espião" detectado pelos Estados Unidos, e que desta vez sobrevoa a América Latina.

O Pentágono, depois de declarar na quinta-feira por meio de seu porta-voz, o general Patrick Ryder, ter descoberto aquilo que chamou de "balão espião" chinês que sobrevoava o estado de Montana, no noroeste dos EUA, anunciou ontem a detecção de uma nova aeronave nos céus da América Latina.

Essa última acusação não obteve resposta por parte das autoridades chinesas, que hoje apenas divulgaram dois comunicados dedicados a esclarecer a situação criada pelo dispositivo que sobrevoa os Estados Unidos.

Leia também: Entenda o caso do balão chinês que estaria espionando os EUA

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Tampouco os diferentes meios de comunicação oficiais, como a emissora estatal CCTV, a agência de notícias Xinhua ou jornais como Diário do Povo, Global Times e China Daily, que são frequentemente porta-vozes do regime comunista, fazem qualquer menção ao objeto voador branco que, segundo o jornal costarriquenho La Nación, sobrevoava o país centro-americano.

Por sua vez, se um usuário realiza uma busca no Weibo — equivalente ao Twitter, censurado na China — com o uso de caracteres chineses das palavras "balão" ou "aeronave" junto com o termo "América Latina", aparecem apenas três publicações sobre o anúncio de ontem por parte dos EUA.

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A descoberta do primeiro desses "balões espiões" no espaço aéreo americano desencadeou uma crise diplomática entre Washington e Pequim e levou à suspensão da viagem que o secretário de Estado, Antony Blinken, planejava fazer ao país asiático neste fim de semana.

Pequim admitiu ontem que o dispositivo que sobrevoa os EUA lhe pertence, embora afirme que “se trata de um balão civil usado para fins de pesquisa, principalmente meteorológica”.

Na sequência do anúncio, o diretor do Escritório de Relações Exteriores da China, Wang Yi, conversou por telefone com Blinken, ocasião em que fez um pedido aos EUA para “manterem a calma, comunicarem a tempo, evitarem erros de julgamento e controlarem as diferenças”.

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