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Obama garante a Merkel que EUA não monitoram comunicações da chanceler alemã

Os dois líderes conversaram nesta quarta-feira (23) pelo telefone

Internacional|Do R7

Obama garantiu que "os Estados Unidos não estão monitorando as comunicações da chanceler"
Obama garantiu que "os Estados Unidos não estão monitorando as comunicações da chanceler" Obama garantiu que "os Estados Unidos não estão monitorando as comunicações da chanceler"

O presidente norte-americano, Barack Obama, tentou garantir nesta quarta-feira (23) à chanceler alemã, Angela Merkel, que os Estados Unidos não estão monitorando as comunicações dela, depois que Merkel levantou a questão com Obama.

O porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, disse que Obama e Merkel conversaram por telefone sobre os temores da Alemanha de que a Agência de Segurança Nacional dos EUA estaria espionando a chanceler.

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Carney, questionado sobre a alegação de que a agência teria monitorado conversas de celular de Merkel, disse que Obama garantiu que "os Estados Unidos não estão monitorando as comunicações da chanceler".

O porta-voz de Obama indicou, além disso, que os Estados Unidos seguem "revisando" a forma e os métodos com os quais operam seus serviços de inteligência no exterior.

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Segundo a revista Der Spiegel, o governo alemão tem informações que apontam que os serviços de inteligência americanos teriam espionado durante anos o telefone celular pessoal de Merkel.

A revista, em sua versão na Internet, informou hoje que o Executivo alemã leva "muito a sério" os indícios que apontam que as conversas de Merkel foram alvo de espionagem americana.

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Por este motivo, a chanceler ligou hoje para Obama e demonstrou sua indignação, exigindo uma resposta clara sobre as suspeitas existentes, segundo afirmou a Der Spigel o porta-voz de Merkel, Steffen Seibert.

Seibert explicou que a chanceler alemã advertiu o presidente americano que "tais práticas, se for comprovada a veracidade das informações, são totalmente condenáveis e absolutamente inaceitáveis".

A magnitude da espionagem dos EUA a seus cidadãos e a Governos estrangeiros foi revelada há alguns meses através dos documentos divulgados na imprensa pelo ex-analista da CIA e da NSA (Agência de Segurança Nacional) Edward Snowden, atualmente asilado na Rússia. Essa espionagem gerou mal-estar e protestos entre os Governos de vários países além da Alemanha, entre eles França, México e Brasil.

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