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ONU pede ao mundo que lute contra os ataques aos gays

Discurso pró-tolerância de Ban Ki-moon foi feito na Rússia, onde há lei que pune homossexuais

Internacional|

Australianos reforçaram protestos dos russos contra a lei que pune os homossexuais
Australianos reforçaram protestos dos russos contra a lei que pune os homossexuais Australianos reforçaram protestos dos russos contra a lei que pune os homossexuais

O secretário-geral da ONU, o sul-coreano Ban Ki-moon, convocou o mundo a lutar contra os ataques aos gays, em um discurso nesta quinta-feira (6) na sessão do COI (Comitê Olímpico Internacional), um dia antes da abertura dos Jogos de Inverno de Sochi.

"Muitos atletas profissionais gays e heterossexuais são contrários ao preconceito. Devemos elevar nossa voz contra os ataques a lésbicas, gays, bissexuais, transexuais ou intersexuais", afirmou Ban Ki-moon em plena polêmica por uma lei russa que pune com multas e prisão a "propaganda" da homossexualidade para menores de idade.

A lei, promulgada em junho do ano passado pelo presidente russo Vladimir Putin, recebeu muitas críticas, sobretudo no Ocidente.

"Devemos opor-nos às detenções, prisão e restrições discriminatórias que os gays enfrentam", completou o secretário-geral da ONU.

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Putin prometeu que os Jogos de Inverno serão receptivos a todos.

Ao abordar o tema em um discurso na terça-feira em Sochi, o presidente do COI, Thomas Bach, declarou que todos devem lutar contra as discriminações com base na orientação sexual ou qualquer outro preconceito.

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"Mas o esporte não deve ser uma tribuna para dissidências políticas ou para tentar marcar pontos por motivos de contestação política interna ou externa", destacou Bach.

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Na quarta-feira (5), a ONG de defesa do movimento LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, transexuais) All Out organizou manifestações em 19 cidades do planeta, de Nova York (EUA) a Melbourne (Austrália), passando por Paris (França) e São Petersburgo (Rússia), mas não em Sochi, direcionadas aos patrocinadores das Olimpíadas para que "saiam do silêncio sobre as leis antigays russas".

Mais de 200 escritores, entre eles Salman Rushdie, Margaret Atwood e Jonathan Franzen, assinaram uma carta aberta publicada nesta quinta-feira no jornal britânico The Guardian para denunciar as leis russas.

Os autores acusam a Rússia de "asfixiar" a criatividade. Eles afirmam que a lei contra a "propaganda de relações sexuais não tradicionais", a recente proibição da blasfêmia, as penas maiores contra a difamação "colocam particularmente em perigo os escritores".

"Uma democracia sadia deve ouvir as vozes independentes de todos os cidadãos. A comunidade internacional precisa ouvir e ser enriquecida pela diversidade das opiniões russas", completa a carta, assinada por escritores de 30 países, incluindo quatro vencedores do Nobel de Literatura (Gunter Grass, Wole Soyinka, Elfriede Jelinek e Orhan Pamuk).

— Pedimos às autoridades russas que revoguem estas leis que amordaçam a liberdade de expressão.

No texto, os autores prometem que não ficarão calados quando observam "nossos amigos escritores e jornalistas forçados aos silêncio ou expostos a processos e, às vezes, a penas drásticas pelo simples fato de compartilhar seus pensamentos".

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