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ONU pede fim do uso da força no Irã; país diz que Ocidente não tem 'credibilidade moral'

O Conselho de Direitos Humanos da organização fez reunião de emergência após a prisão de 14 mil pessoas em manifestações

Internacional|Do R7, com AFP

Homem segura cartaz
Homem segura cartaz Homem segura cartaz

O Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos disse ao Irã nesta quinta-feira (24) que encerrasse o uso "desnecessário e desproporcional" de força contra os manifestantes e alertou que cerca de 14 mil pessoas, incluindo crianças, foram detidas.

"Até onde pudemos dizer, cerca de 14 mil pessoas, incluindo crianças, foram presas no contexto dos protestos", disse Volker Türk, ao abrir uma reunião de emergência do Conselho de Direitos Humanos da ONU sobre o Irã.

"O uso desnecessário e desproporcional de força deve parar. Os velhos hábitos e a mentalidade de força sitiada daqueles no poder simplesmente não funcionam", acrescentou.

O governo iraniano disse nesta quinta-feira (24) que os países ocidentais que pedem uma investigação internacional na ONU sobre a repressão aos protestos não têm "credibilidade moral".

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"Os direitos do povo iraniano foram amplamente violados pelos chamados defensores dos direitos humanos devido à imposição de sanções unilaterais pelo regime dos EUA e à aplicação dessas sanções cruéis por países europeus, especialmente Alemanha, Reino Unido e França", disse Khadijeh Karimi, autoridade iraniana, durante a reunião de emergência, em Genebra.

Os 47 Estados-membros do Conselho de Direitos Humanos da ONU, instância máxima da instituição no campo dos direitos humanos, reúnem-se para tratar da “deterioração da situação” no Irã.

Há dois meses, a repressão aos protestos deixou pelo menos 416 mortos, 51 deles crianças, segundo a ONG IHR (Iran Human Rights), com sede na Noruega.

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