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ONU pede investigação internacional do incidente com avião na Ucrânia

Aeronave da Malaysia Airlines caiu e todos os 298 passageiros morreram

Internacional|Do R7

Uma das primeiras imagens de destroços do avião, divulgada pela agência de notícias RT
Uma das primeiras imagens de destroços do avião, divulgada pela agência de notícias RT

O Conselho de Segurança da ONU pediu nesta sexta-feira (18) uma investigação internacional independente para esclarecer o acidente do avião comercial de Malaysia Airlines no leste da Ucrânia, no qual iam 298 pessoas.

O principal órgão de decisão das Nações Unidas, que fez um minuto de silêncio pelas vítimas e pediu, além disso, a todas as partes do conflito ucraniano que deem acesso imediato à área do acidente.

O Conselho se pronunciou assim em uma breve declaração por escrito divulgada ao começo da reunião de urgência que celebra hoje para analisar a tragédia registrada na Ucrânia.

"Os membros do Conselho de Segurança pedem uma investigação internacional completa, exaustiva e independente sobre o incidente de acordo com os padrões da aviação civil internacional e para uma responsabilidade adequada", assinala o texto.


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Além disso, o organismo da ONU ressaltou a "necessidade de todas as partes darem acesso imediato aos investigadores ao local do acidente para determinar suas causas".

O subsecretário político das Nações Unidas, Jeffrey Feltman, explicou no início da reunião que a ONU não dispõe neste momento de "uma verificação independente" das circunstâncias da tragédia, mas está "preocupada" com as informações "críveis" que o avião pôde ser derrubado por um "sofisticado sistema de mísseis terra-ar".


"Esse horrível incidente serve como a mais clara lembrança do quão terrível é a situação no leste da Ucrânia e de como afeta países e famílias muito além das fronteiras ucranianas", disse Feltman.

A embaixadora americana nas Nações Unidas, Samantha Power, disse ao Conselho que, segundo a informação de que seu país dispõe, o avião "foi provavelmente derrubado por um míssil terra-ar, um SA-11, operado desde uma zona controlada por separatistas no leste da Ucrânia".

Power lembrou que as milícias pró-russas têm as tecnologias necessárias para esse tipo de ataque e que já derrubaram aviões ucranianos durante o conflito.

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