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Para 65% dos internautas do R7, a presidente do Brasil não deve intervir para impedir a execução de Rodrigo Gularte 

Brasileiro deve ser executado por tráfico de drogas nesta terça-feira

Internacional|Do R7, com agências

Rodrigo Gularte foi condenado à morte por tráfico de drogas
Rodrigo Gularte foi condenado à morte por tráfico de drogas

O R7 consultou os internautas para saber se os brasileiros são contrários à intervenção da presidente do Brasil, Dilma Rousseff, para tentar impedir a execução do brasileiro, Rodrigo Gularte, condenado por tráfico de drogas na Indonésia.

De acordo com o resultado final, pouco mais de 65% dos internautas se opõem à interferência formal de Dilma para impedir a morte do brasileiro.

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Já para pouco menos de 35% dos internautas, a presidente deve, sim, tentar impedir a execução da pena na Indonésia.

Fuzilamento


O fuzilamento de Gularte e de outros oito estrangeiros foi comunicado de forma oficial no sábado passado pelas autoridades indonésias e pode ocorrer a partir desta terça-feira (28).

Se a sentença for cumprida, Gularte será o segundo brasileiro executado na Indonésia, após o fuzilamento em janeiro de Marco Archer Cardoso Moreira, também condenado à morte por narcotráfico e por quem o governo de Dilma advogou sem sucesso.


Fontes oficiais brasileiras disseram à Agência Efe que a representação do País em Jacarta entregou hoje uma nota de protesto ao governo da Indonésia, na qual insistiu que Gularte sofre de esquizofrenia, o que impediria sua execução, segundo a própria lei desse país asiático.

Esse argumento foi corroborado pela defesa de Gularte, mas ignorado pela Justiça indonésia, que mesmo assim o incluiu na lista de pessoas que podem ser executadas nesta mesma semana. A nota de protesto, segundo as fontes consultadas pela Efe, insiste também que o Brasil respeita a soberania indonésia, mas advoga pela vida de Gularte desde um ponto de vista humanitário.

Após a execução de Moreira, em 17 de janeiro, a presidente Dilma reagiu com "consternação" e "indignação" e chamou para consultas o embaixador brasileiro em Jacarta, que ainda não retornou a seu posto.

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