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Para executar condenados, Arábia Saudita troca decapitação por fuzilamento

Medida foi tomada pela falta de carrascos que saibam usar o sabre

Internacional|

Faltam carrascos na Árabia Saudita
Faltam carrascos na Árabia Saudita Faltam carrascos na Árabia Saudita

O Ministério do Interior da Arábia Saudita autorizou as execuções de condenados à morte por meio de fuzilamento, como alternativa às decapitações com sabre, informou neste domingo (10) o jornal Al Yom.

O jornal, que cita um comunicado do Órgão de Investigações e Procuradoria Geral, destaca que o ministério deu permissão aos governadores provinciais para ordenar fuzilamentos perante a escassez de carrascos que executem com sabre.

Em algumas ocasiões, a falta de especialistas nesse tipo de execução causou o atraso na aplicação de penas capitais.

A forma mais comum de execução na Arábia Saudita é a decapitação, enquanto os fuzilamentos, embora existam, não são frequentes.

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No ano passado, as autoridades sauditas executaram 76 pessoas condenadas por homicídios premeditados, assaltos armados e tráfico de drogas, segundo os dados do Ministério do Interior.

Conheça os métodos de execução de condenados à morte

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Pena de morte é banida em dois novos países a cada ano

Penas de morte

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Um total de 17 países abandonaram a pena de morte nos últimos dez anos, uma média de quase dois países por ano, segundo dados da Anistia Internacional, que comemorou nesta semana o 10º Dia Mundial Contra a Pena de Morte.

De acordo com a ONG, que luta desde 1977 pela abolição dessa prática, a última década trouxe um progresso significativo para a causa. O país que mais recentemente baniu a pena de morte foi a Letônia, em janeiro deste ano.

Hoje, são 140 países abolicionistas. No entanto, 30% dos Estados seguem aplicando essa punição. A pena de morte é praticada inclusive por países grandes e poderosos, como os Estados Unidos e a China.

No ano passado, 676 pessoas foram executadas em 21 países. O cálculo não inclui a China, que, estima-se, executou mais de mil pessoas em 2011.

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