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Parlamento da Crimeia proclama independência

Maioria do Parlamento votou a favor da independência da Ucrânia

Internacional|Ansa

O Parlamento da república autônoma da Crimeia proclamou nesta terça-feira (11) a independência da Ucrânia com 78 votos a favor no total de 81 cadeiras.

Os voos saindo de Simferopol para Kiev e Istambul foram cancelados hoje, só partem aviões com destino para Moscou, informa o site do aeroporto da capital da Crimeia.

As medidas de segurança, os controles e a fronteira terrestre em direção ao norte foram reforçadas. Ainda hoje, o presidente ucraniano deposto Viktor Yanukovich afirmou que ele é o único líder legítimo do país e que em breve voltará ao poder.

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"Sou o único presidente legítimo da Ucrânia e continuo sendo o comandante do Exército", disse ele em uma conferência de imprensa em Rostov sul Don, na Rússia, transmitida pela televisão.


Yanukovich considera "absolutamente ilegítimas" as próximas eleições presidenciais no país e anunciou que "logo que as circunstâncias me permitirem, voltarei para Kiev".

"As novas autoridades ucranianas querem colocar o Exército sob a bandeira de Bandera [o herói nacional ucraniano que colaborou com o nazismo], querem provocar uma guerra civil e pretendem dar as armas em mãos aos militantes", afirmou o ex-presidente.


"No país age um grupo de ultranacionalistas e de neofascistas, que querem inclusive tomar o cargo de presidente", acusou Yanukovich se referindo implicitamente a Dmitro Iarosh, líder do movimento paramilitar Setor de Direita.

O presidente deposto alertou os "protetores ocidentais destas forças obscuras para que não esqueçam o que é o fascismo".

Com sua aparição de hoje, Yanukovich quis garantir que ainda está vivo, desmentindo os boatos que o davam por morto ou muito doente.

"Como na Ucrânia se difunde todo tipo de notícia sobre mim, quero dizer que estou vivo, ainda que não posso dizer que estou me sentindo bem, porque não posse ver sem uma profunda preocupação o que está acontecendo na Ucrânia", afirmou ele.

Ontem os EUA e a China pediram uma "solução pacífica" para a Ucrânia.

A Crimeia convocou um referendo para o próximo dia 16 sobre sua anexação à Rússia.

A crise no país começou em novembro de 2013 após o presidente deposto não assinar um acordo de livre comércio com a União Europeia promovendo uma aproximação com a Rússia.

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