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Paul McCartney convoca o mundo a lutar contra o aquecimento global

Especialistas revelam pessimismo com cúpula climática da ONU

Internacional|Do R7, com agências internacionais

Paul McCartney não esconde seu envolvimento com as causas ambientais
Paul McCartney não esconde seu envolvimento com as causas ambientais

O renomado cantor e compositor britânico, Paul McCartney, utilizou sua fama para promover um vídeo convocando a todos a participarem de sua campanha pela redução do consumo de carne no mundo.

Poucos dias antes da reunião de líderes mundiais na ONU para debater a mudança climática programada, para a próxima terça-feira (23), o roqueiro divulgou uma gravação encorajando os fãs a deixarem de consumir carne toda segunda-feira. 

A iniciativa de Paul McCartney é conhecida como Meet Free Mondays (Segundas-feira sem carne, em tradução livre) e devido ao encontro da ONU, deu início em sua página da internet a uma contagem regressiva.

Os organizadores do projeto pretendem mostrar aos líderes internacionais reunidos na ONU que os cidadãos do mundo inteiro estão dispostos a fazer pequenos esforços para diminuir os impactos humanos nas mudanças climáticas. 


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Pessimismo mundial

Os líderes mundiais que comparecerão à cúpula da ONU (Organização das Nações Unidas) na terça-feira não devem propor novas ações sobre a mudança climática que sejam ambiciosas o suficiente para manter em níveis seguros o aumento global das temperaturas, mas as opiniões estão divididas quanto a importância disso.


O evento de um dia em Nova York, convocado pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, almeja mobilizar a vontade política para um acordo sobre a mudança climática a ser firmado em Paris em dezembro de 2015, e lançar iniciativas que unam o empresariado e outros setores para reduzir as emissões de efeito estufa e fortalecer a resistência climática.

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Mas a Oxfam, entidade que combate a pobreza e desigualdade em todo o mundo, alertou nesta sexta-feira (19) que os 125 líderes agendados para discursar “devem apresentar poucas novidades”.

“A ação voluntária do setor privado não bastará por si só. Precisamos de uma liderança política forte e de regulamentações governamentais ambiciosas para catalisar a ação global que tanto a ciência quanto um número crescente de pessoas de todo o mundo exigem”, declarou a diretora-executiva da Oxfam, Winnie Byanyima.

— Os líderes mundiais estão se comportando como se tivéssemos tempo para brincar, mas no fim das contas estão brincando com as vidas das pessoas.

Os governos prometeram tentar limitar o aquecimento global a dois graus Celsius, mas especialistas afirmam que os compromissos atuais de reduzir os gases de efeito estufa colocam o mundo a caminho de um aumento de tempeatura de 3 a 4 graus.

Nesta sexta-feira, a Oxfam disse que desastres relacionados ao clima custaram ao mundo quase meio trilhão de dólares desde que os líderes mundiais se reuniram em Copenhague em 2009 e saíram sem um acordo climático obrigatório. Mais de 650 mil pessoas foram afetadas por estes desastres, que cobraram mais de 112 mil vidas, acrescentou a entidade.

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