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Polícia australiana negocia com suposto sequestrador islâmico 

Cinco pessoas já deixam loja tomada pelo sequestrador em Sydney

Internacional|Do R7, com agências internacionais

Imagens mostram uma das reféns sendo amparada pela polícia
Imagens mostram uma das reféns sendo amparada pela polícia Imagens mostram uma das reféns sendo amparada pela polícia

A polícia da Austrália entrou em contato com o homem que retém um número indeterminado de reféns em uma cafeteria de Sydney e assegura que quer resolver o sequestro de forma pacífica.

A vice-delegada da polícia de Nova Gales do Sul, Catherine Burn, disse que estiveram em contato com o sequestrador "de várias maneiras". "Queremos resolver esta situação de forma pacífica. Pode ser que leve tempo, mas esta é nossa intenção", disse Burn. 

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No fim desta segunda-feira (15), as autoridades australianas convocaram uma coletiva na qual a negociação com o sequestrador foi confirmada. 

De acordo com o chefe de polícia do Estado de Nova Gales do Sul, Andrew Scipione, os "melhores negociadores" do país estão encarregados da tarefa.

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Até o momento, as autoridades não tiveram conhecimento de qualquer vítima foi ferida durante a ação.

O sequestro 

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Dezenas de pessoas permanecem como reféns no Lindt café em Sydney, na Austrália. As autoridades não sabem ainda se um grupo orquestrou o crime ou se apenas uma pessoa está fazendo a ação.

Cinco reféns conseguiram fugir do local e um deles foi encaminhado para o hospital, segundo fontes médicas ouvidas pela ABC News, mas ainda não está claro se eles conseguiram fugir ou se foram libertados. As emissoras locais afirmam que cerca de 30 pessoas estariam presas há mais de dez horas dentro do estabelecimento.

O que se sabe até o momento é que o homem que está negociando com os policiais está armado e fez duas exigências: receber uma bandeira do grupo extremista Estado Islâmico (EI, ex-Isis) e falar com o primeiro-ministro australiano, Tony Abbott. Mais cedo, um dos reféns segurou uma bandeira preta com uma inscrição em árabe ressaltando que "Não há Deus além de Alá e Maomé é seu profeta".

O premiê fez um pronunciamento na televisão local afirmando que, aparentemente, a "ação tem cunho político" e evitou utilizar a palavra "terrorista" para se referir ao sequestrador.

A Austrália é um dos países que compõem a chamada coalizão para derrotar o EI no Iraque e está em alerta para possíveis ataques dos terroristas contra os seus cidadãos.

Segundo a vice-chefe da polícia de Nova Gales do Sul, Catherine Burn, a primeira preocupação do departamento "é verificar se as pessoas estão bem" e que "trabalharemos com eles para conseguir mais informações".

A região próxima ao café foi fechada para a circulação de pessoas e a polícia pediu aos jornalistas que fiquem longe da área de ação do departamento. Burn afirmou ainda que os policiais trabalham com a possibilidade das negociações se estenderem até esta terça-feira (16). 

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