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Polícia será responsabilizada por tragédia em festa de halloween na Coreia do Sul

Primeiro-ministro do país afirma que forças de segurança falharam em não responder chamadas de emergência antes da fatalidade

Internacional|

Forças de emergência trabalham em Itaewon após tragédia em festa de rua
Forças de emergência trabalham em Itaewon após tragédia em festa de rua Forças de emergência trabalham em Itaewon após tragédia em festa de rua

O primeiro-ministro da Coreia do Sul, Han Duck-soo, afirmou, nesta quarta-feira (2), que a polícia será responsabilizada por não responder as inúmeras chamadas de emergência antes da aglomeração mortal de Halloween em Seul.

Pelo menos 156 pessoas, a maioria jovens, morreram, e dezenas ficaram feridas na noite de sábado (29), quando a primeira festa de Halloween após a pandemia da covid-19 se transformou em uma aglomeração descontrolada no popular bairro de Itaewon.

Transcrições das chamadas de emergência obtidas pela AFP, muitas delas horas antes do desastre, mostram o crescente desespero, ante a densidade da multidão.

"Quando qualquer cidadão faz uma chamada de emergência é porque é muito urgente e há necessidade de ajuda, ou de ação, da polícia", declarou o primeiro-ministro, depois de uma reunião do governo. "O governo responsabilizará, firmemente, os responsáveis, assim que a investigação terminar", garantiu.

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Uma investigação sobre as causas da tragédia está em andamento, e uma equipe de investigação revistou várias dependências policiais nesta quarta-feira, incluindo as do bairro da dramática ocorrência.

Cerca de 100 mil pessoas foram a Itaewon para a celebração do Halloween. Como não era um evento "oficial", com um organizador designado, não houve controle da multidão por parte da polícia, nem de outras autoridades.

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Hoje, o governo também anunciou que vai modernizar o serviço de chamadas de emergência 112.

"O governo fará o melhor possível para criar uma sociedade mais segura e tomará este acidente como uma lição", disse Park Jong-hyun, do Ministério do Interior e de Segurança, à imprensa.

Vários funcionários de alto escalão, incluindo o chefe de polícia, o prefeito de Seul e o ministro do Interior, pediram desculpas publicamente, na terça-feira (1º), e admitiram que falharam em evitar o desastre.

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