Logo R7.com
RecordPlus

Policial cruelmente assassinado em vídeo do ataque contra o jornal Charlie Hebdo era muçulmano

Homem recebeu um tiro na cabeça, autoridades ainda não identificaram o outro policial morto

Internacional|Do R7

  • Google News
Os irmãos Kouachi foram identificados como principais suspeitos ao atentado contra o jornal Charlie Hebdo
Os irmãos Kouachi foram identificados como principais suspeitos ao atentado contra o jornal Charlie Hebdo

Autoridades policiais identificaram o homem de 42 anos, Ahmed Merabet, como um dos policiais assassinados em ataque de dois homens armados nesta quarta-feira (7) contra o jornal satírico Charlie Hebdo.

De acordo com informações do jornal francês Le Monde, um vídeo mostra o momento em que um policial recebe um tiro na cabeça e é morto. Horas depois, a vítima foi identificada.


Dois suspeitos de ataque a Charlie Hebdo são localizados

Merabet trabalhava como policial no distrito onde se localizava a redação do Charlie Hebdo. O oficial era casado, de origem muçulmana e tinha raízes árabes.


O vídeo do ataque foi mostrado em canais de televisão e portais de notícias em todo o mundo e mostra o momento em que o policial é ferido de longe e logo é executado ao receber um tiro na cabeça. 

As autoridades ainda não identificaram o segundo policial morto. 


Segundo o procurador-geral, oito das pessoas assassinadas foram jornalistas que estavam trabalhando no Charlie Hebdo no momento do ataque. Outras quatro pessoas, incluindo os dois policiais, também foram assassinadas.

Entre as vítimas, encontravam-se os reconhecidos cartunistas George Wolinski e Cabu. O editor-chefe do jornal, Stephane Charbonnier, o cartunista Bernard Verlhac e o economista Bernard Maris.


A polícia identificou entre os suspeitos do crime os irmãos extremistas Said Kouachi, de 34 anos, e Cherif Kouachi, de 32. Todos os sete suspeitos são franceses. Os dois irmãos têm descendência argelina, segundo informou a BBC.

No atentado, os homens mencionaram que eram membros de um grupo Al Qaeda em Iêmen e estavam vingado a memória do profeta Maomé. A revista tinha publicado no passado uma foto de Maomé e recebeu duras críticas dos muçulmanos, porque representações do profeta são proibidas pela lei islâmica.

Vídeo chocante revela momento em que atiradores executam policial em Paris

Últimas


    Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.