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Por R$ 300 ao dia, mulher se oferece para amamentar filhos de gays na França

Anúncio gerou polêmica; vender leite materno é ilegal no país

Internacional|

A França proíbe a venda de leite materno, mas o site afirma que a oferta é de um "serviço", e não a comercialização de leite em frascos
A França proíbe a venda de leite materno, mas o site afirma que a oferta é de um "serviço", e não a comercialização de leite em frascos A França proíbe a venda de leite materno, mas o site afirma que a oferta é de um "serviço", e não a comercialização de leite em frascos (Frans Rombout/Getty Images/iStockphoto)

Uma mulher colocou um anúncio em um site francês em que se oferece para amamentar filhos adotivos de casais homossexuais masculinos, ao preço diário de 100 euros (pouco mais de R$ 300), motivando grande interesse da imprensa semanas depois da aprovação de uma polêmica lei que autoriza o casamento gay na França.

O site e-loue disse ter verificado a legitimidade e legalidade do anúncio, que diz: "Sou uma jovem mãe com saúde perfeita, enfermeira formada de 29 anos, e estou alugando meus seios para amamentar bebês".

A oferta é direcionada a casais homossexuais, que desde maio podem se casar legalmente na França. A mulher promete até dez amamentações por dia. Ela diz que mora perto de Paris e pode se deslocar.

Alexandre Woog, executivo-chefe do e-loue, disse que seus consultores jurídicos estão seguros da legalidade do anúncio. "É ilegal na França vender leite materno, mas essa é uma pessoa propondo um serviço, não vender o leite em frascos", afirmou.

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Embora tenha se alinhado agora a mais de uma dúzia de outros países que autorizam o casamento homossexual, a França não permite o uso de "barrigas de aluguel" ou de práticas de reprodução assistida para casais do mesmo sexo.

A Reuters não foi capaz de confirmar de forma independente a autenticidade do anúncio ou a identidade da anunciante, que disse, em resposta a consultas pelo site, que já teve contatos de vários interessados.

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"Recebi mais de uma dúzia de solicitações, mas só metade era séria. O resto era de pervertidos", disse a autora da oferta, que usa um pseudônimo.

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