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Premiê britânico afirma que ataque em Londres tem "fortes indícios" de ser um ato terrorista

Um homem foi morto a facadas no final da manhã de hoje em Londres; suspeitos foram baleados

Internacional|Do R7, com AFP

Corpo da vítima é cercado em rua do sudeste de Londres
Corpo da vítima é cercado em rua do sudeste de Londres
David Cameron (esq.) ao lado do presidente francês François Hollande durante a coletiva de imprensa em Paris
David Cameron (esq.) ao lado do presidente francês François Hollande durante a coletiva de imprensa em Paris

O primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, afirmou nesta quarta-feira (22) que o incidente em Londres que causou a morte de um soldado e a prisão de dois suspeitos tem "fortes indícios de que foi um ataque terrorista".

O homem foi morto após ser atacado por dois indivíduos com uma espécie de facão em uma rua no bairro de Woolwich, no sudeste de Londres. Os autores do ataque foram baleados pela polícia e estão hospitalizados.

Durante entrevista coletiva na França, Cameron declarou o incidente como um "ato bárbaro".

— O que aconteceu hoje foi um ato bárbaro, um ataque espantoso. (...) Um incidente de natureza terrorista.


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Tiroteio e facadas causam morte em Londres


Homem morre após ataque em Londres

O líder britânico anunciou que uma reunião de emergência do comitê de segurança "Cobra" foi convocada para esta noite. O premiê está em Paris para uma série de reuniões com o presidente francês François Hollande para discutir o futuro da União Europeia.


Mais cedo, Cameron denunciou este "assassinato chocante" e pediu ao ministro do Interior que convoque imediatamente uma reunião do Comitê Cobra, formado por ministros e autoridades de segurança.

Um porta-voz da polícia não quis confirmar se o incidente é de natureza terrorista, como têm afirmado vários meios de comunicação britânicos.

O incidente ocorreu próximo ao quartel da Artilharia Real, na região militar de Woolwich Common, por volta das 14h20 (hora local, 10h20 em Brasília).

Testemunhas citadas pela imprensa declararam ter ouvido os agressores gritarem "Allahu Akbar" (Deus é grande, em árabe). Outros, citados pela agência Press Association, afirmaram que a vítima foi decapitada.

A polícia não quis comentar essas informações.

"Os policiais abriram fogo contra dois homens que, aparentemente, estavam armados. Eles foram internados em dois hospitais londrinos para tratamento", indicou em uma breve coletiva de imprensa Simon Letchford, membro da Scotland Yard.

"Acreditamos que o homem era um soldado. Não sabemos as circunstâncias do incidente", disse Nick Raynsford, membro do Parlamento por Woolwich e Greenwich, depois de ter conversado com um policial no local.

Raynsford também informou que foram encontradas armas de fogo, facas e facões no local do incidente.

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