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Premiê do Iraque pede mais segurança para redação da Reuters em Bagdá

Internacional|

WASHINGTON (Reuters) - O primeiro-ministro do Iraque, Haidar al-Abadi, disse nesta quinta-feira que pediu mais proteção à redação da Reuters em Bagdá depois que o chefe do escritório da agência de notícias teve de deixar o país devido a ameaças.

Abadi, que se reuniu em Washington com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, para buscar apoio na luta contra os militantes do Estado Islâmico, disse que estava buscando mais informações após o chefe de redação da Reuters no Iraque, Ned Parker, deixar o país na semana passada.

"Queremos mais informações para que eu possa tomar medidas", disse ele durante um evento organizado pelo Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais.

Depois de uma reportagem da Reuters na semana passada que detalhou linchamentos e saques na cidade de Tikrit, uma mensagem numa página no Facebook ligada a grupos xiitas armados exigiu a expulsão de Parker. Um dos comentários dizia que matá-lo seria a melhor maneira de silenciar o jornalista.

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Três dias depois, um programa de uma TV de propriedade de um grupo armado apoiado pelo Irã acusou Parker e a Reuters de denegrir o Iraque e suas forças apoiadas pelo governo, e convidou os telespectadores a exigir que Parker fosse expulso.

Uma declaração que Abadi divulgou em inglês sobre proteções a jornalistas logo após as ameaças contra Parker seria traduzida para o árabe, disse ele.

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"Eu não tenho certeza...por que ele foi embora, para ser honesto", disse Abadi. "Ele realmente foi ameaçado ou ele sentiu que foi ameaçado?"

Abadi acrescentou que seu governo vai respeitar a liberdade de imprensa, mas que a mídia também "deve respeitar a liberdade dos outros".

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Uma porta-voz da Reuters disse que não comentaria o assunto.

(Por Bill Trott)

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