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Presidente turco pede ao povo por SMS que defenda a democracia

Tentativa de golpe deixou pelo menos 194 mortos e mais de mil feridos

Internacional|

Erdogan acusou o movimento Gülen, liderado pelo clérigo exilado nos Estados Unidos Fethullah Gülen, de estar por trás da revolta
Erdogan acusou o movimento Gülen, liderado pelo clérigo exilado nos Estados Unidos Fethullah Gülen, de estar por trás da revolta Erdogan acusou o movimento Gülen, liderado pelo clérigo exilado nos Estados Unidos Fethullah Gülen, de estar por trás da revolta

O presidente turco enviou neste sábado (16) uma mensagem de texto para telefones celulares turcos implorando que cidadãos defendam a democracia e a paz, após o governo ter sido vítima de uma tentativa de golpe de Estado.

A mensagem foi assinada com seu nome completo, Recep Tayyip Erdogan, e pedia que as pessoas fossem às ruas.

A rebelião contra o primeiro-ministro, Binali Yildirim, e o presidente deixou pelo menos 194 mortos, sendo 104 militares rebeldes e 90 membros das forças de combate leais ao governo, e mais de mil feridos.

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Quase 3.000 militares rebeldes são presos após tentativa de golpe na Turquia

De acordo com informações da agência de notícias Reuters, 2.839 militares rebeldes foram presos e outros oito militares, que podem ter participado da tentativa de golpe, desembarcaram de um helicóptero na Grécia neste sábado e pediram asilo ao país.

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Erdogan acusou o movimento Gülen, liderado pelo clérigo exilado nos Estados Unidos Fethullah Gülen, de estar por trás da revolta.

Gülen lidera uma ampla organização que se diz laica, mas prega uma vertente moderada do Islamismo. Considerado um dos muçulmanos mais influentes no mundo, o clérigo era aliado do presidente, mas rompeu com ele em 2013 após o governo ter fechado instituições de ensino gülenistas.

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A Turquia convive com a ameaça do terrorismo do Estado Islâmico e de grupos separatistas curdos. O partido AKP, fundado por Erdogan, é acusado de interferir na justiça para abafar casos de corrupção e de censurar a imprensa. Para isso, fechou jornais opositores e afastou juízes tidos como "adversários".

Erdogan foi primeiro-ministro até 2014, mas no fim de seu mandato foi eleito presidente, mantendo o poder em suas mãos, apesar de a Turquia ser parlamentarista. Nos últimos meses, vinha tentando emplacar uma mudança para o regime presidencialista, o que lhe deria ainda mais força.

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