O primeiro-ministro interino do Haiti, Claude Joseph, declarou estado de sítio no país após o assassinato do presidente Jovenel Moise.
Joseph fez o anúncio em um comunicado televisionado, no qual aparece do lado diretor da Polícia Nacional, Leon Charles, e outras autoridades, após presidir um Conselho de Ministros extraordinário, no qual assegurou que "todas as medidas foram tomadas para garantir a continuidade do Estado".
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"Peço a todas as forças vivas da nação que nos acompanhem na batalha, que nos acompanhem na continuidade do Estado", disse o chefe de governo interino.
Joseph também reiterou que a situação de segurança do país está "sob controle" da Polícia Nacional e das Forças Armadas e pediu calma à população.
Além disso, garantiu que os autores do assassinato de Jovenel Moise serão levados à Justiça e expressou sua solidariedade à família, amigos e aliados do presidente, a quem descreveu como um homem "muito corajoso".
Moise foi morto por pistoleiros não identificados que invadiram sua residência ao amanhecer e que, segundo Joseph, falavam em inglês e espanhol.
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A primeira-dama, Martine Moise, que está recebendo atendimento médico em um hospital, também ficou gravemente ferida no ataque.
As ruas de Porto Príncipe permanecem calmas, praticamente vazias, após o assassinato, e a polícia está controlando o acesso ao bairro de Pelerin, onde fica a residência de Moise.