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Príncipe Harry cortou partes do livro por medo de que pai e irmão não o perdoassem

Duque de Sussex publicou autobiografia em que revela segredos e diálogos que teve ao longo dos anos com rei Charles 3º e William

Internacional|Do R7

Charles e Camilla caminham junto de William, Kate e netos
Charles e Camilla caminham junto de William, Kate e netos Charles e Camilla caminham junto de William, Kate e netos

O príncipe Harry cortou trechos da autobiografia O que Sobra, por medo de que o pai, o rei britânico, Charles 3º, e o irmão, William, nunca o "perdoassem" por certas revelações.

"O primeiro rascunho era muito diferente. Tinha 800 páginas, agora só tem 400. Poderiam ter sido dois livros. O mais difícil foi tirar coisas", disse Harry, em entrevista publicada nesta sexta-feira (13) no jornal The Telegraph.

"Coisas aconteceram, principalmente entre meu irmão e eu e, até certo ponto, entre meu pai e eu, que não quero que o mundo saiba. Porque acho que nunca me perdoariam", confessou o príncipe.

O livro, intitulado Spare na versão em inglês, foi lançado na última terça-feira (10) e teve um sucesso fulgurante. Ninguém na biografia é poupado das críticas de Harry, muito menos William, herdeiro do trono britânico, a quem define como "melhor inimigo".

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Harry disse que decidiu trazer à tona as feridas não para "afundar" a monarquia, e sim porque considerava que cabia a ele tentar mudá-la para proteger os filhos de William. "Sei que, dessas três crianças, pelo menos uma acabará como eu, o substituto, e isso me preocupa", declarou na entrevista, feita antes do lançamento do livro na Califórnia, onde vive.

"Não se trata de tentar afundar a monarquia, e sim de salvá-la de si mesma", ressaltou Harry. “Sei que serei crucificado por muitos ao dizer isto”, reconheceu, acrescentando que, apesar de tudo, deseja se reconciliar com a família.

O príncipe também se dirigiu diretamente à família real e lhe pediu que se desculpasse com a mulher, Meghan, "porque eles sabem o que fizeram. Então reconheçam, e poderemos passar para outra coisa". O Palácio de Buckingham não reagiu à publicação do livro.

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