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Promotoria egípcia acusa Mubarak de suposta corrupção

Promotoria ordenou prisão preventiva  do ex-presidente durante 15 dias

Internacional|Do R7

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A Promotoria Superior de Fundos Públicos do Egito acusou o ex-presidente Hosni Mubarak, condenado à prisão perpétua pela morte de manifestantes, por suposta corrupção, informa hoje (13) a imprensa egípcia.

Dentro dos trâmites frequentes nos processos judiciais, a Promotoria ordenou prisão preventiva durante 15 dias do ex-presidente por supostamente cobrar uma cota anual de 7 milhões de libras egípcias (pouco mais de um milhão de dólares) do jornal "Al-Ahram" em troca de fazer boa propaganda.


Segundo a agência de notícias "Mena", entre 2006 e 2011, Mubarak cobrou essa quantidade do jornal estatal. Durante as investigações, o presidente da Promotoria, juiz Mohammed al Nagar, interrogou Mubarak no Hospital das Forças Armadas de Maadi, no Cairo, aonde foi levado em 27 de dezembro por causa dos ferimentos sofridos ao cair no banheiro da prisão.

Mubarak negou todas as acusações e explicou que durante seu mandato não recebeu presentes de "Al-Ahram", assinalou a "Mena". Hoje espera-se que uma corte de apelação se pronuncie sobre as sentenças contra Mubarak e o ex-ministro do Interior Habib al Adli, condenados a prisão perpétua pela morte de manifestantes durante a revolução do dia 25 de janeiro de 2011.

Se esse tribunal aceitar as apelações, o julgamento de ambos voltaria a se repetir perante outra corte e, enquanto isso, os acusados continuariam em prisão. 

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