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Putin admite a chefe da ONU que situação em Mariupol é 'trágica'

Presidente da Rússia reforçou que nenhum soldado ucraniano que se entregou na cidade passou por qualquer tipo de violência

Internacional|

Vladimir Putin (à esq.) e António Guterres (à dir.) em encontro oficial em Moscou
Vladimir Putin (à esq.) e António Guterres (à dir.) em encontro oficial em Moscou Vladimir Putin (à esq.) e António Guterres (à dir.) em encontro oficial em Moscou

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, admitiu nesta terça-feira (26), durante reunião com o secretário-geral da ONU, António Guterres, que a situação na cidade ucraniana de Mariupol, brutalmente sitiada há semanas pelo Exército russo, é "trágica".

"A situação lá é difícil e, talvez, até trágica", disse Putin durante o encontro no Kremlin.

O mandatário russo ressaltou que a siderúrgica Azovstal, o último bastião da resistência, onde cerca de mil civis e um número indeterminado de combatentes estão refugiados, está "completamente isolada".

"Dei ordem para não que não fosse realizada nenhuma ação de agressão", afirmou Putin. Além disso, ele salientou que o Exército russo pediu aos combatentes em Azovstal que se entregassem e lembrou que com os soldados de Mariupol que haviam se rendido "nada aconteceu".

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"É um crime reter civis como escudos humanos, se houver algum", disse o presidente da Rússia.

Putin também rechaçou a afirmação de Guterres de que os corredores humanitários abertos pela Rússia não funcionam.

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"Foi mal informado. Eles funcionam. Mais de 100 mil deixaram Mariupol com nossa ajuda. Cerca de 130 mil ou 140 mil saíram. E eles podem ir para onde quiserem", garantiu Putin.

Nesse sentido, Guterres se mostrou disposto a mobilizar os recursos logísticos e humanos da ONU para aliviar o sofrimento dos civis em Mariupol, localizada na região de Donetsk. O chefe das Nações Unidas também pediu que a Rússia resolva seus problemas com a Ucrânia exclusivamente no âmbito da ONU, chamando a campanha militar russa em andamento na Ucrânia de "invasão".

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