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Putin diz que Ucrânia vive uma verdadeira guerra civil

Presidente russo deseja uma saída para a crise e reconhecerá resultado de eleições ucranianas

Internacional|Do R7

Durante discurso no Fórum Econômico de São Petersburgo, Putin disse que a Rússia reconhecerá o resultado das eleições ucranianas
Durante discurso no Fórum Econômico de São Petersburgo, Putin disse que a Rússia reconhecerá o resultado das eleições ucranianas

O presidente russo, Vladimir Putin, disse nesta sexta-feira (23) que a Ucrânia "vive uma verdadeira guerra civil", ao discursar para dirigentes de empresas no Fórum Econômico de São Petersburgo.

O chefe do Kremlin destacou que a crise ucraniana explodiu como consequência de um golpe de Estado contra o presidente Viktor Yanukovich por ter adiado a assinatura de um tratado de associação com a União Europeia.

"Aconteceu um golpe de Estado apoiado por nossos parceiros americanos e europeus. O que aconteceu depois? Caos, e agora vemos uma verdadeira guerra civil", disse o chefe do Kremlin.

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Putin também defendeu a recente anexação da península da Crimeia à Federação Russa, alegando que "se evitou uma tragédia como a de Odessa", onde cerca de 50 manifestantes pró-russos morreram em um incêndio.

"Se não o tivéssemos feito teríamos ali (na Crimeia) tragédias maiores que as que vemos em algumas cidades da Ucrânia, como Odessa, onde o povo desarmado foi encurralado em um prédio e queimado vivo: queimaram quase 50 pessoas, outras 50 estão desaparecidas. Onde estão? Mortas", concluiu. 


Putin disse que Moscou reconhecerá o resultado das eleições presidenciais do próximo domingo na Ucrânia porque deseja uma saída da crise.

"Vamos respeitar e reconhecer o voto dos ucranianos", assinalou Putin no Fórum Econômico de São Petersburgo, embora tenha ressaltado que o líder deposto Viktor Yanukovich "continua sendo o presidente" legítimo da Ucrânia. 


Durante seu discurso de inauguração do Fórum, o presidente da Rússia, além disso, responsabilizou a Ucrânia de pôr em risco a provisão de gás russo os países da União Europeia.

"Os riscos que hoje existem para a provisão de gás ao continente europeu surgiram não por nossa culpa, como já todos entendem, mas por culpa da Ucrânia, que abusa de sua posição de país de passagem de nosso gás à Europa", se queixou Putin. 

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