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Rebeldes ucranianos realizam eleições e aumentam clima de tensão entre Rússia e Ucrânia

Votações acontecem neste domingo nas Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk

Internacional|Do R7

Rebeldes não participaram das eleições legislativas ucranianas, que foram realizadas no último domingo (26)
Rebeldes não participaram das eleições legislativas ucranianas, que foram realizadas no último domingo (26) Rebeldes não participaram das eleições legislativas ucranianas, que foram realizadas no último domingo (26)

As autoproclamadas Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk, no leste da Ucrânia, terão eleições locais neste domingo (2). A votação será mais um momento de tensão entre Rússia e Ucrânia, que estão em crise desde a anexação da Crimeia ao território russo.

As eleições presidenciais e legislativas das regiões não são reconhecidas pela Ucrânia. O presidente Petro Poroshenko advertiu na terça-feira (28) que as votações são ilegais e prejudicarão o processo de paz aberto com as regiões rebeldes.

"A posição do presidente a respeito das 'pseudoeleições' que os terroristas vão realizar e que nunca serão reconhecidas pelo mundo civilizado, anunciadas pelas autoproclamadas repúblicas de Donetsk e Lugansk, é que colocam todo o processo de paz em risco", declarou o porta-voz de Poroshenko, Sviatoslav Tsegolko, em seu perfil no Facebook.

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No dia 5 de setembro, foi assinado um cessar-fogo entre os rebeldes pró-Rússia e Kiev, o protocolo de Minsk, no qual foi estabelecida uma trégua nos combates que causaram cerca de 4.000 mortes desde abril e que seriam convocadas eleições locais para o dia 7 de dezembro nas duas regiões rebeldes, a fim de escolher seus órgãos de poder.

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Os insurgentes responderam rejeitando essa alternativa e convocaram seu próprio pleito para o dia 2 de novembro, além de não participarem das eleições legislativas ucranianas, que foram realizadas no último domingo (26) em todo o país.

A tensão na região aumentou ainda mais quando a Rússia anunciou que reconhecerá os resultados das eleições de Donetsk e Lugansk.

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"Esperamos que as eleições sejam realizadas como foi combinado e certamente reconheceremos seus resultados", declarou na terça-feira o ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov.

"A postura dos milicianos de realizar as eleições no dia 2 de novembro é legítima e corresponde plenamente as prazos contemplados nos acordos de Minsk", completava um texto divulgado pela Chancelaria na noite de quarta-feira (29).

Ele também disse que espera que "a manifestação da vontade seja livre e não haja tentativas de frustrá-la".

A Rússia e os autoproclamados dirigentes separatistas entendem que as eleições para escolher os Parlamentos regionais e seus líderes fazem parte dos acordos de Minsk para a regulação do conflito no leste.

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