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Referendo revogatório contra o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, só deve ocorrer em 2017

A oposição afirma que o Conselho Nacional Eleitoral está criando entraves para o referendo de forma intencional

Internacional|Do R7

Venezuelanos enfrentam fila para comprar pão
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O conselho eleitoral da Venezuela disse na quarta-feira (21) que um referendo para revogar o mandato do presidente Nicolás Maduro deve ser realizado no primeiro trimestre de 2017, o que descartaria a realização do plebiscito neste ano, como quer a oposição.

A coalizão opositora MUD (Mesa da Unidade Democrática) deseja realizar o referendo antes de 10 de janeiro, porque se ele ocorrer depois e Maduro for afastado, como indicam as principais pesquisas de opinião, não se convocariam novas eleições e o vice-presidente terminaria o mandato, que vai até o começo de 2019.

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O CNE (Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela) informou na quarta-feira que a oposição terá que coletar as assinaturas de 20 por cento dos eleitores de cada Estado do país entre 26 e 28 de outubro para poder convocar a consulta popular.

"Uma vez cumpridas todas as atividades posteriores à coleta dos 20 por cento do registro eleitoral, o CNE deverá emitir a declaração de procedência ou improcedência, o que acontecerá ao final do mês de novembro", disse o órgão eleitoral em um comunicado.


"Cumprindo-se os requisitos normativos, e caso se obtenha o quórum mínimo para a ativação do mecanismo, a convocação do evento teria lugar no princípio de dezembro, data a partir da qual se iniciam os 90 dias regimentais que o organismo tem para realizar o referendo. De maneira que o evento poderia ser realizado em meados do primeiro trimestre de 2017", acrescenta.

Para a ativação do mecanismo eleitoral, a MUD precisará reunir 3,9 milhões de assinaturas em 24 Estados.


A oposição afirma que o CNE está criando entraves para o referendo de forma intencional.

"As condições, muitas delas, não permitem, não contribuem para o exercício pleno dos direitos políticos dos venezuelanos", disse o diretor do CNE, Luis Rondón, que tem inclinação opositora e esclareceu que não avaliou as decisões tomadas pelo órgão eleitoral, razão pela qual se absteve de votar.

O conselho insiste em dizer que opera em respeito às normas.

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