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Sem sinais de destroços, mistério do avião desaparecido pode nunca ser desvendado

As buscas completam quase um mês e até agora não se sabe o que aconteceu com o avião 

Internacional|Do R7*

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Chineses rezam em Pequim na esperança de avião ainda possa ser encontrado Chineses rezam em Pequim na esperança de avião ainda possa ser encontrado

Próximos de completar um mês do desaparecimento do Boeing 777 da Malaysia Airlines, equipes de buscas travam uma verdadeira corrida contra o tempo para encontrar as caixas-pretas do avião. Tudo porque, segundo especialista, elas emitem sinal até cerca de 30 dias depois de desaparecida. Se fossem encontradas, poderiam responder as perguntas sobre o fim do voo MH-370.

Até agora, apesar do governo da Malásia ter dito que nenhuma pessoa a bordo sobreviveu, não foram encontrados destroços que comprovem que o avião tenha caído no sul do oceano Índico.

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Mas segundo Adalberto Febeliano, engenheiro e consultor técnico da Associação Brasileira das Empresas Aéreas, a ABEA, consultado pelo R7, a falta de destroços não quer dizer absolutamente nada e o mistério sobre o desaparecimento poderá ficar sem solução.

— O avião pode nunca ser encontrado.

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De acordo com o especialista, é difícil afirmar qualquer coisa sobre o avião, já que não se sabe ao certo o que aconteceu, nem seu paradeiro.

Hipóteses

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Uma importante jornalista na Espanha, Pilar Cernunda, disse na última quarta-feira (2) que as Forças Armadas de algum país poderiam ter abatido o avião para evitar um novo 11 de setembro. Porém, muito já foi especulado sobre atentados terroristas, explosões, falha do avião e sequestros.

Um dos pontos fundamentais que mantem acesa a esperança de familiares e incita críticas ao governo da Malásia é a falta de provas. Apesar de radares de satélites de diferentes países terem detectado possíveis destroços, já confirmaram que eram apenas lixo ou materiais de pesca. Até a última sexta-feira (4) nada fora encontrado.

Febeliano explica que se o avião tivesse explodido, os destroços se espalhariam por uma área relativamente grande.

— Todo assento de poltrona é flutuante, então, se o avião explode no ar, imagine quantos assentos de poltrona não vão flutuar no mar. Seria mais fácil encontrar alguns desses destroços.

Ele também afirma que uma falha elétrica dificilmente explodiria um avião e explica que essa hipótese é rara. Segundo o especialista, só há um caso de explosão de avião no ar por falha elétrica.

Quando questionado sobre as causas, Febeliano disse que é impossível dizer o que aconteceu. Para ele, pode ser que as equipes de busca nunca encontrem destroços da aeronave, já que caiu no oceano Índico.

— Se ele afundou no Índico, é mais difícil de ser encontrado, por causa da imensidão do oceano.

O caso da Air France

O voo 447 da empresa aérea Air France que saiu do Rio de Janeiro rumo à Paris caiu no oceano Atlântico em 2009. Apenas dois anos depois a agência francesa para investigações de acidentes aéreos anunciou a localização de destroços.

Febeliano explica que o avião da Air France caiu no mar, ainda voando e que poucos destroços foram encontrados. A deriva vertical (parte de cima do avião, que normalmente vem com a identificação da empresa aérea) e alguns corpos boiaram.

— A maior parte dos corpos e do avião, que ficou inteiro, desceu até o fundo do oceano e por isso, nunca se achou nada. Apenas poucos destroços. Isso pode acontecer com o avião da Malaysia. 

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* Bruna Vichi, estagiária do R7

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