Situação em Gaza é "uma emergência humanitária crescente", segundo a ONU
Cem palestinos já morreram em bombardeio israelense e há cerca de 2000 desabrigados
Internacional|Do R7
As Nações Unidas definiram nesta sexta-feira (11) a situação na Faixa de Gaza como "uma emergência humanitária crescente", após vários dias de bombardeios do Exército israelense sobre a região, que já causaram a morte de uma centena de pessoas e mais de 700 feridos.
Até ontem à tarde, a ONU tinha contabilizado cinco instalações hospitalares gravemente danificadas e cerca de 350 casas parcialmente ou totalmente destruídas por causa dos bombardeios israelenses.
A destruição destas casas deixou cerca de 2.000 pessoas sem lar e fez com que tiveram que se refugiar em espaços públicos ou em casas de parentes ou desconhecidos que os acolhem.
A ONU está tentando avaliar as necessidades humanitárias da população palestina, incluindo o impacto psicológico provocado pelos bombardeios.
O relatório inicial dos psicólogos das Nações Unidas assinala que pelo menos 673 crianças necessitam tratamento psicológico urgente para poder lidar com o medo e o luto.
O porta-voz do Escritório de Coordenação de Assuntos Humanitários da ONU, Jens Laerke, explicou que as Nações Unidas tentarão informar hoje mesmo sobre as consequências dos bombardeios e as necessidades humanitárias atualizadas da população.
Setenta por cento dos palestinos mortos em ofensiva israelense são civis
Ofensiva israelense em Gaza já deixou 100 palestinos mortos e 700 feridos