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Soldado é atingido por tiro perto do Parlamento do Canadá

Edifício foi fechado, e policiais e equipes táticas estavam a caminho do local

Internacional|Do R7, com agências internacionais

Soldado atingido foi atendido no local e depois encaminhado para o hospital em uma ambulância
Soldado atingido foi atendido no local e depois encaminhado para o hospital em uma ambulância Soldado atingido foi atendido no local e depois encaminhado para o hospital em uma ambulância

Um soldado canadense levou um tiro no memorial de guerra do Canadá, em Ottawa, e o homem que disparou foi visto correndo em direção ao Parlamento, onde mais tiros foram disparados, de acordo com relatos de testemunhas e informações da mídia local nesta quarta-feira (22).

Policiais perseguiram o atirador até o centro do edifício do Parlamento e mais 30 tiros foram escutados, disseram testemunhas à agência Reuters.

O primeiro-ministro Stephen Harper, que estava dentro do edifício, já está a salvo, depois de ter sido retirado as pressas do prédio, segundo as primeiras informações da imprensa canadense.

O soldado atingido foi encaminhado para o hospital em uma ambulância.

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Testemunhas que estavam no local disseram à rede canadense de TV CBC que viram o autor dos disparos carregando um rifle.

Na manhã desta quarta, o Canadá havia elevado de "baixo" para "médio" o nível de ameaça terrorista no país depois de um jovem convertido ao islã recentemente ter atropelado intencionalmente dois soldados e matar um deles.

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O Ministério da Segurança Pública do Canadá explicou em comunicado que a decisão não responde a uma ameaça específica contra o país, mas "está vinculada a um aumento geral de conversas de organizações radicais como o Estado Islâmico (EI), Al Qaeda, Al Shabaab e outras".

"Este nível significa que a informação da Inteligência indica que um indivíduo ou grupo no Canadá ou no exterior tem a intenção e a capacidade de cometer um ato de terrorismo", acrescentou a nota.

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O governo canadense não qualificou o atropelamento, ontem, do suboficial Patrice Vincent, de 53 anos, como um ataque terrorista. Vincent não resistiu aos ferimentos e morreu.

Além de Vincent, outro soldado, cuja identidade não foi revelada, ficou ferido no incidente que aconteceu na cidade de Saint-Jean-sur-Richelieu, nas proximidades de Montreal.

O motorista do veículo que atingiu os dois soldados, Martin Couture-Rouleau, de 25 anos de idade, foi baleado pela polícia e morreu pouco depois.

A Polícia Montada canadense explicou em entrevista coletiva que Couture-Rouleau tinha se convertido ao islã há pouco mais de um ano e "havia radicalizado" suas crenças.

Couture-Rouleau foi investigado durante quatro meses, detido quando tentou viajar para a Turquia no meio deste ano e teve o passaporte retirado para evitar que saísse do país.

A Polícia Montada também assinalou que embora quisesse processar Couture-Rouleau não pôde reunir suficientes provas. "Não podemos prender alguém por pensar, por ter pensamentos radicais. Isso não é um delito no Canadá", justificou o superintendente da Polícia Montada, Martine Fontaine.

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