Um operário que trabalhava em uma igreja que desabou em consequência de um terremoto que sacudiu a ilha grega de Creta nesta segunda-feira (27) morreu, e o incidente também deixou nove feridos — informou o serviço de proteção civil à AFP.
De magnitude 5,8, de acordo com o Observatório Geodinâmico de Atenas, e 6, segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês), o terremoto foi registrado às 3h17 (horário de Brasília), a 23 km de Heraklion, capital de Creta.
Afetou, em especial, a cidade de Arkalohori, onde morreu a vítima, e danos consideráveis foram relatados, informou Spiros Georgiou, do serviço de imprensa da Defesa Civil, acrescentando que nove pessoas ficaram levemente feridas.
O epicentro do terremoto foi registrado a 346 quilômetros ao sul de Atenas, a uma profundidade de 10 quilômetros, de acordo com o Observatório de Atenas.
As imagens divulgadas pela televisão pública ERT mostram grandes danos, em particular o desabamento de casas antigas em Arkalohori e em outras localidades perto de Heraklion.
"É um terremoto que não esperávamos. No momento, há réplicas de 4,5", afirmou o presidente da Agência de Proteção Antissísmica, o sismólogo Efthymis Lekkas, citado pela agência de notícias grega ANA.
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Acompanhado por Lekkas e por uma equipe dos serviços contra catástrofes naturais (Emak), o ministro da Proteção Civil, Christos Stylianides, visitará Creta nas próximas horas, segundo a ERT. A Grécia está situada em falhas geológicas, e terremotos são frequentes.
Em 3 de março, um terremoto registrado no centro do país, em Elassona, deixou um morto e dez feridos. Em 30 de outubro de 2020, um sismo de magnitude 7 sacudiu o Mar Egeu entre a ilha grega de Samos e a cidade turca de Izmir e causou duas mortes na Grécia e 114 na Turquia.