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Terremoto nas Filipinas afeta quase 3 milhões de pessoas e deixa mais de 100 mortos

Número de vítimas pode aumentar ainda. Tremor atingiu 7,2 graus na escala Richter

Internacional|Do R7, com agências internacionais

Moradores observam os estragos provocados pelo terremoto em um ginásio na ilha turística de Bohol
Moradores observam os estragos provocados pelo terremoto em um ginásio na ilha turística de Bohol Moradores observam os estragos provocados pelo terremoto em um ginásio na ilha turística de Bohol

O terremoto de 7,2 graus de magnitude que atingiu duas grandes ilhas no centro das Filipinas, na última terça-feira (15), já afetou 2,8 milhões de pessoas e provocou a morte de 144, de acordo com as autoridades locais.

"O número de mortos pelo terremoto subiu para 144 e outras 291 pessoas ficaram feridas", anunciou em entrevista coletiva o diretor-executivo do Conselho Nacional de Gestão e Redução de Desastres das Filipinas, Eduardo del Rosário.

Além disso, "33 pessoas permanecem desaparecidas", acrescentou.

O número de filipinos deslocados registrados pelas autoridades é de 12.665, dos quais 12.500 se encontram em 13 abrigos.

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O terremoto foi o mais forte ocorrido no arquipélago filipino nas duas últimas décadas.

As equipes de emergência tentavam chegar nesta quarta-feira (16) às comunidades isoladas. Segundo a agência nacional de catástrofes naturais, o número de vítimas pode aumentar à medida que as equipes de emergência alcancem as áreas mais isoladas.

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Após o terremoto, as autoridades locais decretaram estado de calamidade tanto em Cebu como em Bohol, onde o tremor interrompeu a provisão de energia elétrica.

O maior número de vítimas foi registrado em Bohol, onde o terremoto provocou deslizamentos de terra e o desabamento de muitos edifícios, incluindo algumas igrejas antigas.

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Nove pessoas morreram na ilha de Cebu, vizinha de Bohol. Nenhum turista estrangeiro está entre as vítimas.

"Nossos esforços se concentram agora em conseguir acesso às áreas mais isoladas. Acreditamos que muitas pessoas estão presas e temos que buscá-las", disse o porta-voz da agência, Reynaldo Balido.

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Em Loon, cidade costeira de 40 mil habitantes a 20 km do epicentro do tremor, os habitantes caminham pelas ruas desesperados em busca de parentes e lamentam a ausência de ajuda.

Serafin Megallen disse que retirou os escombros de sua casa com as mãos para resgatar a sogra e um primo.

— Estavam vivos, mas morreram depois de três horas. Não recebemos assistências, apenas os vizinhos nos ajudaram.

Um vizinho tentou transportar os corpos até a funerária em uma caminhonete, mas a ponte da região estava destruída. O comboio cruzou o rio de barco. Mas os parentes de Megallen não foram sepultados com uma cerimônia religiosa porque a igreja ficou destruída após o tremor.

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