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Trump chama de 'falso tribunal' comissão que investiga ataque ao Capitólio

Ex-presidente dos EUA usou rede social que é dono para criticar congressistas que pedem sua responsabilização pelo incidente

Internacional|Do R7

Donald Trump questiona continuamente legitimidade de comitê que investiga invasão ao Capitólio
Donald Trump questiona continuamente legitimidade de comitê que investiga invasão ao Capitólio

Donald Trump criticou a comissão parlamentar que investiga o ataque de seus apoiadores ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021, chamando-a de "falso tribunal". O magnata voltou a afirmar, sem provas, que as eleições presidenciais de 2020 foram fraudadas.

Em uma audiência na noite de quinta-feira (21), a comissão acusou o ex-presidente republicano de "faltar com sua obrigação" durante o ataque e entendeu que o ex-presidente deve ser responsabilizado legalmente por isso.

Trump parece ter acompanhado a sessão de perto porque reagiu em seguida com uma série de postagens na rede Truth Social, criada por ele após ser banido do Twitter. O republicano, que tem planos de disputar as eleições de 2024, denunciou as "mentiras" de uma comissão "corrupta e muito partidária".

Trump também questionou por que o grupo de congressistas não pediu ao Serviço Secreto que confirmasse as declarações de um ex-funcionário da Casa Branca, segundo as quais Trump tentou tomar a direção do motorista de uma limousine para unir-se aos manifestantes em 6 de janeiro. "Porque conhecem a resposta e não gostam", protestou.


As eleições presidenciais de 2020 foram "manipuladas" e "roubaram a mim e a nosso país", reiterou, apesar de os tribunais terem rejeitado várias tentativas de comprovar a suposta fraude. "Os Estados Unidos estão no inferno. Devo ficar feliz?", perguntou Trump.

Na noite de quinta-feira, os membros da comissão concluíram uma série de audiências de alto perfil, dedicando duas horas e meia ao 6 de janeiro de 2021, descrevendo o dia de Donald Trump "minuto a minuto".

O magnata foi criticado por ter acompanhado a violência de seus apoiadores por três horas sem qualquer reação, "violando seu dever de chefe de Estado". Os manifestantes pretendiam impedir a certificação da vitória de seu adversário democrata, Joe Biden, nas eleições presidenciais de 2020.

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