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Trump condena ataque a facas no Oregon e diz que vítimas se manifestaram contra o ódio

Um terceiro homem que também saiu em ajuda das mulheres teve ferimentos graves

Internacional|Do R7

Presidente disse que os ataques em Portland são inaceitáveis
Presidente disse que os ataques em Portland são inaceitáveis

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, condenou nesta segunda-feira o ataque fatal a facas contra dois bons samaritanos que tentaram impedir um homem de assediar duas mulheres que aparentavam ser muçulmanas, em uma publicação no Twitter feita dias após um grupo de defesa pedir a Trump para condenar o ataque, que segundo o grupo foi encorajado pela retórica antimuçulmana de Trump.

Um terceiro homem que também saiu em ajuda das mulheres teve ferimentos graves no ataque em um trem em Portland na sexta-feira, horas após o início do Ramadã, o mês sagrado islâmico. Uma das mulheres agradeceu em lágrimas aos homens pelo sacrifício.

“Os ataques em Portland na sexta-feira são inaceitáveis. As vítimas estavam se erguendo contra o ódio e intolerância. Nossas orações estão com eles”, escreveu Trump em publicação no Twitter antes de participar de cerimônia no Cemitério Nacional Arlington.

A publicação apareceu somente na conta @POTUS de Trump, que tem cerca de 12 milhões de seguidores a menos do que sua conhecida conta @realDonaldTrump, na qual o presidente frequentemente expressa seus pontos de vista.


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A mensagem de Trump acontece dias após o Conselho sobre Relações Americanas-Islâmicas (Cair) pedir para o presidente condenar o ataque no Oregon e falar contra o que o grupo de direitos vê como uma maré crescente de sentimento anti-islâmico. Incidentes antimuçulmanos aumentaram mais de 50 por cento nos Estados Unidos no ano passado, segundo o grupo.


Imediatamente após o ataque, o executivo nacional do Cair, Nihad Awad, disse que Trump provocou intolerância e racismo “através de suas diversas afirmações, políticas e atos que impactaram negativamente comunidades minoritárias”.

O suspeito, Jeremy Joseph Christian, de 35 anos, continuava sob custódia nesta segunda-feira e irá se apresentar em tribunal estatual na terça-feira por homicídio qualificado e outras acusações.

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