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UE aprova resgate e Grécia cogita convocar novas eleições

Os 28 países da UE concordaram em liberar 7 bilhões de euros

Internacional|Ansa

Os 28 países da UE (União Europeia) chegaram a um acordo nesta quinta-feira (16) para a concessão de um empréstimo de 7 bilhões de euros para a Grécia, segundo fontes locais. O anúncio, no entanto, deve ser feito amanhã (17).

A Comissão Europeia tinha proposto ontem a liberação dos 7 bilhões de euros do ESM (Mecanismo de Estabilidade Financeira) para Atenas pagar seus compromissos, entre eles, as parcelas em atraso ao FMI (Fundo Monetário Internacional).

A sugestão, porém, foi recebida com críticas por alguns países europeus, como o Reino Unido, que se colocaram contra a cessão da verba.

Também ontem, o Parlamento grego aprovou as primeiras reformas exigidas pelos credores para liberar um pacote de resgate de 86 bilhões de euros ao país.


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Apresentadas pelo premier Alexis Tsipras, do partido de extrema-esquerda Syriza, as medidas receberam 229 votos a favor, 64 contra e seis abstenções. Entre os que ficaram contra o plano, está o ex-ministro das Finanças Yanis Varoufakis.


O projeto apreciado pelos parlamentares consiste em uma manobra financeira de aumento de taxas e corte de gastos que totaliza 3,2 bilhões de euros.

"A aprovação do Parlamento grego é um passo importante, porque uma ampla maioria apoiou as reformas, que foram apreciadas em tempo recorde", disse um porta-voz da Comissão Europeia. Apesar de se opor às políticas de austeridade, Tsipras concordou em implantar as reformas para poder receber um terceiro resgate financeiro do FMI, do BCE (Banco Central Europeu) e da Comissão Europeia.


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A adoção das medidas gerou protestos no país, já que a maioria dos gregos tinha votado em um referendo para Atenas não aceitar as condições dos credores.

Ministros e membros do partido de Tsipras também se opuseram à decisão do governo.

"Aos que pensam que fui chantageado, como tantos meios de comunicação têm escrito, eu pergunto se eles acham que isso é verdade ou se foi uma invenção", criticou o premiê. Tsipras também decidiu dar início a uma reformulação de seu gabinete.

Em duas semanas, o ministro das Finanças Yanis Varoufakis e a vice-ministra Nantia Valavani deixaram seus cargos devido às negociações. Por sua vez, o ministro do Interior da Grécia, Nikos Voutsis, anunciou que serão realizadas novas eleições no país entre os meses de setembro e outubro.

Tsipras venceu as eleições gregas em janeiro de 2015, com um discurso contrário às políticas de austeridade da Europa. De tendência esquerdista, o premiê pretendia renegociar com seus credores uma nova solução para a Grécia.

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