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Vice-chanceler de Israel culpa impeachment por veto do Itamaraty a novo embaixador israelense

Indicado em agosto, Dani Dayan ainda não foi aceito por ser pró-assentamentos

Internacional|Do R7

A recusa do Itamaraty (Ministério de Relações Exteriores do Brasil) em aceitar o novo embaixador indicado por Israel para o Brasil está sendo influenciada pela crise política brasileira e pelo processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. A opinião é da número 2 da diplomacia israelense, a vice-chanceler Tzipi Hotovely.

Em entrevista no domingo (27) à emissora Channel 10, de Israel, Tzipi disse que, em razão do processo de impeachment, Dilma precisa de todos os votos possíveis no congresso, inclusive da extrema-esquerda, que, na visão dela, são as forças políticas que tentam barrar a indicação do novo embaixador.

O argentino naturalizado israelense Dani Dayan foi nomeado há quatro meses para ocupar o cargo de embaixador do Estado de Israel no Brasil. No entanto, até o momento, o diplomata ainda não recebeu do Itamaraty o "agrément" — permissão para começar a trabalhar no país para o qual foi indicado..

O embaixador anterior de Israel no Brasil, Reda Mansour, deixou Brasília na semana passada. Desde então, o País está sem um embaixador oficial israelense.

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Dayan é morador da Cisjordânia — território palestino ocupado por Israel desde 1967 — e ex-chefe do Conselho Yeshua, organização que representa os mais de 500 mil israelenses moradores de assentamentos judaicos em territórios palestinos.

A postergação da indicação se deve ao fato de que o Brasil é historicamente a favor da solução de dois países (Israel e Palestina) na região e, sendo assim, contra a ocupação israelense aos territórios palestinos.

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Para Tzipi, contudo, jamais houve um caso de recusa de um embaixador israelense por causa de suas razões ideológicas.

A vice-chanceler declarou que não há plano B, ressaltando que Israel não fará outra indicação para substituir o diplomata rechaçado. Disse ainda que o país irá fazer todos os esforços possíveis para conseguir a aprovação de Dayan, como financiar uma campanha pública no Brasil e mobilizar a comunidade judaica local.

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— Dayan é um homem respeitável, digno e aceitou todo o espectro político de Israel. É melhor o Brasil aprovar ele porque, senão, os dois países vão entrar em uma crise que não vale a pena.

(com informações do Jerusalem Post)

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