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Vladimir Putin condena genocídio de armênios

Para russo, esse foi um dos capítulos mais tristes da história

Internacional|Da Ansa

Putin classificou episódio como "um dos mais trágicos" capítulos da história
Putin classificou episódio como "um dos mais trágicos" capítulos da história Putin classificou episódio como "um dos mais trágicos" capítulos da história

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse hoje, dia 23, que a comunidade internacional deve evitar que um episódio semelhante ao genocídio armênio, que deixou carca de 1,5 milhão de mortos, se repita e o classificou como "um dos mais trágicos" capítulos da história.

Putin, que viaja amanhã ao país para participar dos atos que lembram o centenário do massacre, desejou a toda a Armênia e a todos os armênios que vivem na Rússia "paz e prosperidade", acrescentando que "uma eliminação massiva por motivos étnicos não pode ser justificada".

"O dia 24 de abril de 1915 é um dos mais tristes da história. Está relacionado a um dos acontecimentos mais terríveis e dramáticos da história da humanidade", apontou. Ainda segundo ele, mesmo cem anos mais tarde, "nosso país sempre lembra a data com dor".

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Histórico

A Turquia não aceita que a morte de mais de 1,5 milhão de católicos armênios, sírios e ortodoxos - além de assírios, caldeus e gregos - seja classificada como genocídio. De fato, não há um reconhecimento técnico sobre o termo.

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Contudo, muitos historiadores identificam o ataque contra o povo armênio com um "holocausto turco". Recentemente o papa Francisco afirmou que esse crime foi o primeiro genocídio do século XX.

A declaração abriu uma crise diplomática com a Turquia e gerou duras críticas por parte do ministro das Relações Exteriores do país, Mevlut Cavusoglu, do premier Ahmet Davutoglu, e do presidente Recep Tayyip Erdogan, que advertiu o Pontífice para "não repetir o erro".

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