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Vladimir Putin pede correção de erros em campanha de mobilização na Ucrânia

De acordo com imprensa e população, russos que por lei não poderiam ser chamados, foram convocadas pelo governo

Internacional|

Reservistas russos fugiram para países vizinhos para não responder chamado do governo
Reservistas russos fugiram para países vizinhos para não responder chamado do governo Reservistas russos fugiram para países vizinhos para não responder chamado do governo

O presidente russo, Vladimir Putin, pediu nesta quinta-feira (29) a correção de "todos os erros" cometidos na mobilização em curso na Rússia para fortalecer a ofensiva na Ucrânia, em um contexto de descontentamento crescente com um recrutamento frequentemente caótico.

A imprensa e muitos russos nas redes sociais informaram sobre a mobilização de pessoas idosas, estudantes, doentes ou pessoas sem experiência militar. O recrutamento também provocou protestos e a fuga de milhares de homens para o exterior.

"Esta mobilização suscita muitas interrogações. É preciso corrigir todos os erros e agir de forma a que não voltem a ocorrer", disse Putin em uma reunião por videoconferência com o Conselho de Segurança, exibida pela TV russa.

O presidente mencionou o recrutamento de pais de famílias numerosas, de pessoas com doenças graves ou em idade avançada, casos que por lei deveriam ser isentos. "Se foi cometido um erro, é preciso corrigi-lo e fazer voltar para casa quem foi convocado sem razão apropriada", acrescentou o presidente russo.

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O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, já tinha admitido na segunda-feira que houve "erros" na mobilização, que afeta 300 mil reservistas com experiência militar prévia ou competências úteis, como por exemplo motoristas de veículos pesados.

Mais de 2.400 pessoas foram detidas nas manifestações contra a mobilização na Rússia desde o anúncio, em 21 de setembro, segundo a organização especializada OVD-Info.

Milhares de russos decidiram também fugir do país, provocando enormes filas de espera nas fronteiras com Geórgia, Cazaquistão, Mongólia e Finlândia. Os voos foram igualmente muito demandados.

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