A chuva, principal "ajuda" esperada para evitar o racionamento de água na Grande Belo Horizonte, não apareceu na capital mineira no primeiro mês do ano. A cidade registrou apenas 31% do volume esperado para janeiro, complicando ainda mais a situação dos reservatórios que abastecem a região.
De acordo com instituto PUC Minas TempoClima, até sexta-feira (30) Belo Horizonte teve 93mm de chuva. A média história para o mês é de 296mm. O restante do Estado também sofreu com a falta de precipitação. No norte de Minas e nos vales do Jequitinhonha, Rio Doce e Mucuri houve ausência de chuva, ou seja, não choveu durante 30 dias.
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No Triângulo Mineiro a média do mês atingiu apenas 40% do aguardado, mesmo número registrado no sul do Estado e na Zona da Mata. O oeste de Minas foi a única região em que a chuva ficou acima de média, com 60% do que era esperado.
Segundo o TempoClima, o volume baixo foi causado por uma forte massa de ar seco que atuou no Estado, o que gerou um bloqueio atmosférico e a falta de chuva. A temperatura elevada também foi uma das consequências: em Belo Horizonte, os termômetros marcaram até 35ºC.
Para fevereiro, a expectativa é de chuva forte nos cinco primeiros dias do mês, principalmente nas regiões central, sul, oeste e na Zona da Mata. O volume médio registrado em Belo Horizonte é de 190mm, já bem abaixo do que era esperado para janeiro.
A presidente da Copasa, Sinara Meireles Chenna, já alertou que caso não chova o aguardado e se a população não cortar em 30% o consumo de água, a região metropolitana de BH enfrentará racionamento a partir de maio.