Cerca de 40 mi pessoas podem lotar a praça da Liberdade, na região centro-sul de Belo Horizonte, em protesto contra o Governo da presidenta Dilma Rousseff neste domingo (16), a partir de 10h. Os movimentos Brasil Livre, Vem Pra Rua, Grupo Vergonha, Minas Sem PT e Pró-Brasil organizam o ato, que vai contar ainda com seis carros de som distribuídos pelo local.
A líder estadual do Vem Pra Rua, Carla Girodo, explicou que o foco do protesto é "pela ética na política". Segundo ela, os participantes pedem que as ações de corrupção sejam devidamente punidas no Brasil.
— Estamos querendo Justiça para essa corrupção surreal que estamos vivendo. Para qualquer investimento que você vai fazer, mesmo que seja em casa, você precisa de um planejamento e isto não está acontecendo no Brasil, este é o nosso maior problema. A gente quer um Brasil justo e para todos.
Carla criticou ainda as "ingerências" do Governo Dilma e ressaltou que são necessários mais investimentos em educação. Segundo ela, os manifestantes são contra "qualquer tipo de golpe", mas pedem a saída da presidenta por meios legais.
— O "Fora, Dilma" é dentro da lei, seja por renúncia, seja por impeachment, seja por qualquer meio legal. Somos defensores da democracia plena.
Ainda conforme Carla, os participantes do ato e líderes comunitários terão a chance de falar ao microfone sobre os problemas enfrentados pela sociedade e a intenção é que o local sirva ainda para que sejam debatidas formas de resolver as questões levantadas
— Este será um marco. Queremos pensar em soluções para a nossa cidade. A gente quer desenvolvimento e educação. Somente com educação as pessoas conseguem levantar um País.
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Segurança
De acordo com o chefe da assessoria de imprensa da Polícia Militar, major GIlmar Luciano, aproximadamente 2.000 militares vão acompanhar o protesto. Serão policiais do Comando de Policiamento Especializado, do Comando de Policiamento da Capital e do Batalhão Metrópole. O militar contou que os organizadores entraram em contato com a corporação com antecedência e ainda comparou a postura do grupo com os ativistas que participaram do ato contra o aumento das passagens na capital, que terminou em confronto.
— Eles pediram autorização para ocupar a praça da Liberdade, mas se encher muito, nós vamos desviar o trânsito para que as pessoas ainda possam ir e vir. A previsão de dispersão é pela av. Cristóvão Colombo em direção à praça da Savassi. Eles entraram em contato com antecedência, muito diferente do pessoal do Tarifa Zero, que não fez contato nenhum e, de uma hora para outra, eles pulam para dentro da via.