O Corpo de Bombeiros corre contra o tempo para cortar os blocos do viaduto que desabou na avenida Pedro I, na tarde desta quinta-feira (3), na Pampulha, em Belo Horizonte, na esperança de encontrar sobreviventes debaixo dos escombros.Leia mais notícias no R7 Minas Em entrevista a poucos metros do ponto da tragédia, entre a Pedro I e a Olimpio Mourão, o tenente-coronel Edgar Estevo da Silva pediu, inclusive, ajuda do Exército e de empreiteiras para abrir o concreto o mais rápido possível. A obra é realizada pela empreiteira Cowan. — O Exército está vindo para apoiar, estão avaliando se podem colocar algum tipo de estrutura de máquinas para nos ajudar a cortar. Temos quatro veículos debaixo dos escombros. Dois caminhões, que não temos acesso às cabines, mas o encarregado disse que estavam vazios. No ônibus a mulher que estava na posição do motorista morreu e foram 13 feridos sem gravidade. O tenente-coronel confirma um morto e 13 feridos, mas a Secretaria de Estado de Saúde, com base nos registros hospitalares, afirma que são dois mortos e 20 feridos. Com o cair da noite, os trabalhos não podem ser interrompidos na tentativa de retirar vítimas com vida do Fiat Uno que foi esmagado. — O trabalho agora é minucioso, difícil. Vamos ter que cortar o viaduto em blocos para retirar os escombros de cima dos carros. Não temos como fazer previsão de tempo. A área está isolada e é importante que as pessoas não venham para o local, para que os veículos de emergência possam chegar. É muito precoce dizer as causas do acidente. A via estava liberada para passagem de veículos debaixo do viaduto em construção. — Não tenho informação de qualquer vistoria antecipada. O que posso atestar é que a via estava liberada para o trânsito. O desastre interditou as principais vias da região da Pampulha. O trânsito é caótico neste início de noite nas avenidas Antônio Carlos, Cristiano Machado, Padre Pedro Pinto, Vilarinho e João Samaha. Agentes da BHTrans tentam orientar desvios. Outro viaduto na Pedro I, a poucos metros do local, foi interditado em fevereiro por risco de queda. Um dos "braços" teve uma dilatação de 30 cm e ficou quatro dias interditada. Ninguém se feriu na ocasião.