Bombeiros mudam rota de buscas por casal morto na Serra do Cipó

Depois de uma manhã inteira de trabalho sem sucesso, os militares do Corpo de Bombeiros decidiram mudar o ponto de buscas pelo casal de advogados morto na Serra do Cipó. Eles descartaram que os corpos possam estar na região onde o carro das vítimas foi achado carbonizado e decidiram prosseguir com a vistoria na parte de baixo do rio após pausa para descanso.

Os suspeitos responsáveis pelo crime estiveram no local das buscas e alegaram que, quando os corpos foram jogados, boiaram no rio. No entanto, os bombeiros explicam que isso seria impossível, já que os cadáveres afundariam imediatamente, passando a boiar somente dias depois. Familiares do casal também acompanharam os trabalhos.

Ontem, dois homens e um adolescente foram detidos suspeitos de envolvimento na morte do casal de advogados, que sumiu na última sexta-feira (3). Eles confessaram ter assassinado Alexandre Werneck de Oliveira, 46 anos, e Lívia Viggiano Rocha Silveira, de 39, a tiros.

Um dos envolvidos, identificado apenas como Marcos, é filho de um policial militar de Conceição do Mato Dentro. O próprio pai suspeitou ao ver o rosto do filho queimado. O rapaz, que já tinha sido preso por roubo e tráfico de drogas, teria ateado fogo à Hilux do casal, que foi encontrada incendiada.

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Em depoimento à Polícia Civil, o suspeito afirmou que as vítimas foram abordadas na Serra do Cipó. O casal foi visto pela última vez em uma pousada de luxo onde pretendiam passar o fim de semana. Eles andaram cerca de 70 quilômetros até às margens do rio Santo Antônio, mandaram o casal descer do carro, colocaram os dois de joelhos e atiraram diversas vezes.

Os corpos foram jogados no rio. A arma usada no crime foi deixada em outro ponto. Em torno de R$ 170 e celulares foram roubados. O telefone de uma das vítimas foi encontrado com a namorada de um dos suspeitos.