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Bufê tradicional de BH declara falência e deixa prejuízo para centenas de clientes

Quem havia firmado contrato terá que entrar a justiça para conseguir reaver valores

Minas Gerais|Do R7 com Record Minas

Clientes estão na porta do bufê aguardando respostas
Clientes estão na porta do bufê aguardando respostas Clientes estão na porta do bufê aguardando respostas

Um bufê tradicional de Belo Horizonte fechou as portas e surpreendeu seus clientes nesta quarta-feira (14). O Buffet Tereza Cavalcanti declarou falência e deixou o prejuízo com 400 pessoas que já tinham festa marcada - inclusive no próximo fim de semana.

A empresa deletou páginas em redes sociais e os funcionários foram orientados a comunicar aos clientes por telefone. Desesperados, procuraram explicações nos estabelecimentos, no bairro Santa Amélia, na Pampulha, e no Belvedere, na região centro-sul, e encontraram portas fechadas e desinformação.

Uma funcionária que estava no local não quis dar entrevista e chegou a bater na câmera da Record Minas para tentar impedir a filmgagem.

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Uma das clientes que estava no bufê aguardando respostas, a contadora Danúbia Pitangui, contou que se casa em agosto e está desesperada.

— Não sei o que fazer. Eles não dão nenhuma resposta. A única informação que temos é que decretaram falência. Todo mundo está fazendo o boletim de ocorrência e vai entrar na Justiça, que é o que eles solicitaram.

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Danúbia afirmou ainda que na última segunda-feira (12) chegou a ligar no bufê para marcar a degustação final para o casamento e o compromisso foi marcado para julho. A falência jamais foi mencionada.

A filha de Tereza Cavalcanti afirmou, por telefone, que passou a receber ameaças após a falência.

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— Quebrou. E o pessoal tá invadindo, tá saqueando o bufê. Eu tô recebendo ameaça pessoal, por telefone, ameaça de morte, eu e minha família. Até para garantir minha integridade física, nem posso aparecer.

A Polícia Militar foi acionada e registrou a ocorrência. Os lesados criaram uma página no Facebook para reunir clientes prejudicados e, possivelmente, entrar com ação coletiva. Há a suspeita de que os proprietários tenham firmado contratos com fornecedores, acumulado notas de pagamento e usado o dinheiro dos clientes para fins particulares. Até o momento, a proprietária do bufê não se manifestou.

Quem ficou no prejuízo deve sustar todos os cheques ainda não descontados e contratar advogado para receber os valores no processo de falência - a Justiça pode determinar o leilão de bens para pagar fornecedores. Verbas trabalhistas têm prioridade, mas o juiz pode autorizar o congelamento de bens da pessoa física para ressarcir os prejudicados, apesar das chances remotas de recebimento. Indenizações por dano moral também podem ser pedidas.

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