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Copasa afirma que Grande Belo Horizonte não terá racionamento de água

Segundo a companhia, economia feita pela população manteve o nível dos reservatórios

Minas Gerais|Do R7

Sistema Paraopeba será poupado em dezembro
Sistema Paraopeba será poupado em dezembro

Mesmo com a economia abaixo da meta estabelecida, a Copasa afirmou nesta segunda-feira (10) que a região metropolitana de Belo Horizonte não passará por racionamento de água. A informação foi confirmada pela presidente da companhia, Sinara Meirelles.

De acordo com a presidente, a economia de 13,4% no consumo de água feita pela população, média atingida no período de janeiro a julho deste ano, foi o fator decisivo para que a medida fosse evitada. O volume de chuva, que aumentou 55% em comparação com o mesmo período do ano passado, também colaborou.

— A resposta da população ao chamado da Copasa para o consumo consciente foi imediata e extremamente positiva. Hoje, depois de seis meses, podemos anunciar que os esforços não foram em vão. Baseado em dados técnicos e, principalmente, no esforço de economia feito pelos moradores, podemos afirmar: não haverá racionamento de água. A Copasa, o Governo de Minas e a população estão vencendo a crise hídrica.

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Apesar da notícia, Sinara alerta que a população precisa conter o consumo durante este período de seca.


— Não é hora de relaxar. Até setembro será importante que a economia continue.

Segundo os dados atualizados da companhia, caso a economia feita pela população se mantenha e os índices pluviométricos sejam os mesmos do ano passado, entre agosto e novembro, o Sistema Paraopeba, responsável pelo abastecimento da Grande BH, chegará em dezembro com cerca de 20% de sua capacidade, ou seja, com um volume de água suficiente para abastecer a população até a conclusão das obras.


Obras e histórico

Em dezembro deste ano, a Copasa e o Governo de Minas inauguram uma obra que vai bombear 5.000 litros de água por segundo do Rio Paraopeba, em Brumadinho, para a Estação de Tratamento do Rio Manso, que pertence ao Sistema Paraopeba.

A intervenção vai viabilizar a distribuição de água para a população da região metropolitana enquanto os reservatórios do Sistema Paraopeba serão poupados, o que permitirá o armazenamento de água para o período seco. A obra foi iniciada em junho.

Em janeiro, o Sistema Paraopeba operava com 30% da capacidade. Em fevereiro de 2013, o nível era de 91%. Em fevereiro do ano passado, o número estava em 77%.

As projeções técnicas indicavam que, naquele ritmo, mantendo-se as condições pluviométricas e o consumo do ano anterior, os reservatórios chegariam em julho com 3% de sua capacidade. Nesta segunda, o sistema está com 31,3% do total.

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