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Delegado suspeito de matar namorada adolescente é autorizado pela Justiça a depor na Assembleia

Presença havia sido vetada duas vezes por juíza; corpo foi enterrado em Conselheiro Lafaiete

Minas Gerais|Do R7 MG

Policial afirma que namorada tentou suicídio, mas exames apontam contradição
Policial afirma que namorada tentou suicídio, mas exames apontam contradição

Uma decisão do Tribunal de Justiça de Minas Gerais autoriza o delegado Geraldo Toledo a comparecer a audiência pública na Assembleia Legislativa que investiga o assassinato da jovem Amanda Linhares, 17 anos, que teria sido atingida pelo policial por um tiro na cabeça.

A decisão, confirmada na tarde desta quarta-feira (5) pelo deputado Durval Angelo, é do corregedor-geral da Justiça, desembargador Luiz Audebert Delage Filho. A sessão está marcada para a próxima segunda-feira (10) em Belo Horizonte.

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A juíza da Vara da Infância e Juventude de Ouro Preto, Lúcia de Fátima Magalhães, havia negado por duas vezes a participação do delegado, que está preso preventivamente em BH, por entender que a tarefa de investigação não seria atribuição dos deputados.


A Comissão de Direitos Humanos recorreu ao TJ e obteve a decisão favorável. O ofício foi enviado pelo corregedor-geral da Polícia Civil, Renato Patrício Teixeira, na última terça-feira (5).

O corpo da adolescente Amanda Linhares foi enterrado nesta manhã no cemitério Nossa Senhora da Conceição, em Conselheiro Lafaiete, na região central de Minas Gerais. Os parentes se revoltaram com a morte da garota e pediram punição para Toledo, que afirmou em carta endereçada aos deputados que a garota tentou o suicídio.

Segundo o exame de balística, não foram encontrados vestígios de pólvora nas mãos de Amanda. Um sapato e um estojo de maquiagem da garota foram encontrados na BR-040 e reforçaram as suspeitas de que o policial tentou ocultar provas.

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