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Despejo de 8.000 famílias na região do Isidoro deve acontecer nesta quarta-feira

Ofício divulgado pelas Brigadas Populares de Minas Gerais mostra comunicado da PM

Minas Gerais|Do R7

Moradores se acorrentaram na porta do TJ em protesto
Moradores se acorrentaram na porta do TJ em protesto Moradores se acorrentaram na porta do TJ em protesto
Foto do ofício foi divulgada por redes sociais
Foto do ofício foi divulgada por redes sociais Foto do ofício foi divulgada por redes sociais

O despejo das 8.000 famílias que vivem em ocupações na região do Isidoro, em Belo Horizonte, deve ocorrer às 6h desta quarta-feira (13). É o que diz em um ofício da Polícia Militar publicado nas redes sociais das Brigadas Populares de Minas Gerais, movimento que defende as ocupações urbanas. Dessa forma, moradores das ocupações Vitória, Rosa Leão e Esperança terão que deixar o local.

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A ação cumpre uma liminar de reintegração de posse do terreno concedida pela juíza Luzia Divina Peixoto em 2013. Desde então foram realizadas diversas reuniões entre os órgão envolvidos, o Governo de Minas Gerais, a Prefeitura de Belo Horizonte e o movimento, porém, não houve acordo.

A PM afirmou que haverá uma coletiva de imprensa às 5h sobre o assunto no prédio do comando geral da corporação, na região Centro-Sul de Belo Horizonte. A polícia prepara 1.900 militares para expulsar as famílias - 400 chegaram nesta semana de batalhões do interior. Em resposta, moradores das ocupações convocam apoiadores pelas redes sociais para passar a noite no terreno como forma de protesto. Os integrantes se acorrentaram na porta do TJ em protesto.

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O terreno no Isidoro é alvo de especulação imobiliária. Na próxima semana, vereadores de BH votam projeto do executivo que propõe isenção de IPTU à Construtora Direcional possa construir apartamentos populares na área. Por isso, o interesse da Prefeitura de BH em expulsar as famílias que ocupam o terreno.

Recurso

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Nesta segunda-feira (11) o Ministério Público do Estado de Minas Gerais entrou com recurso no Tribunal de Justiça pedindo a anulação da liminar de despejo e pede o afastamento da juíza Luzia Peixoto do processo. A magistrada negou o pedido em 1ª instância e agora o julgamento está a cargo da desembargadora Selma Marques.

Negociação

Em reunião com o Ministério Público na tarde desta terça-feira (12) as lideranças do movimento concordaram em ceder parcialmente com quatro propostas: reduzir a área das ocupações, diminuir o tamanho dos lotes, suspender por 30 dias o despejo e realizar um cadastro socio-econômico das comunidades e saída pacífica do terreno com a condição de que as famílias sejam assentadas em unidades habitacionais já prontas.

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