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Engenheiros iniciam estudos para reforma no presídio de Governador Valadares

Rebelião na unidade durante o fim de semana terminou com dois mortos

Minas Gerais|Do R7

Motim começou no sábado (6) pela manhã
Motim começou no sábado (6) pela manhã

Uma equipe de engenharia da Seds (Secretaria de Estado de Defesa Social) chegou ao presídio de Governador Valadares, no Vale do Rio Doce, na manhã desta segunda-feira (8). De acordo com o órgão, os profissionais estão coletando dados para a confecção do projeto de reforma da unidade. As obras devem começar nos próximos dias e o contrato para as intervenções já foi assinado. No último domingo (7), chegou ao fim a rebelião que deixou dois presos mortos e outros dez feridos.

A situação começou a ser controlada por volta de 6h30, quando alguns rebelados começaram a se render. O secret[ario de Estado de Defesa Social, Bernardo Santana, e o subsecretário de Administração Prisional, Antônio de Padova Marchi Júnior foram para a cidade com o objetivo de coordenar as ações. De acordo com um levantamento realizado pelo órgão, algumas celas tiveram portas danificadas, mas não houve nenhum dano na estrutura do presídio.

A Seds ressaltou que a prioridade das atividades foi a transferência dos presidiários. A rebelião teve início justamente por causa da superlotação do presídio de Governador Valadares, cuja capacidade é para 290 detentos, mas abrigava 800 pessoas.

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Entenda o caso

A rebelião no presídio de Governador Valadares teve início na manhã de sábado nos blocos B e D, onde presos quebraram as grades das celas, colocaram fogo em colchões e fizeram alguns reféns. Já durante a tarde, detentos rebelados "atiraram do telhado da unidade cinco detentos que estavam em área de isolamento", sendo que eles foram socorridos e encaminhados a hospitais da cidade.


O juiz de Execuções Penais de Governador Valadares, Tiago Counagno Cabral, esteve no presídio na tarde de sábado para avaliar as condições da unidade e negociar o fim do motim. Além disso, militares do Gate (Grupo de Ações Táticas Especiais), do GIR (Grupo de Intervenção Rápida) de Manhuaçu e de Teófilo Otoni e policiais do Batalhão de Choque foram deslocados para o presídio para negociar com os presos.

Nenhum militar ou agente prisional ficou ferido durante o motim.

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