A Polícia Civil de Minas Gerais divulgou, nessa segunda-feira (2), que foi detectada a presença de um anestésico no sangue do fisiculturista, de 25 anos, morto em uma boate de Belo Horizonte, no início do mês passado. No último dia 29, um laudo inicial das investigações constatou que o jovem não havia consumido drogas ilícitas e nem bebidas alcoólicas.
Allan Guimarães Pontelo morreu durante uma festa em uma casa de shows, no bairro Olhos d'Água, na região oeste de BH, no dia dois de setembro. Amigos que estavam com ele, denunciaram que o jovem foi agredido pelos seguranças em uma área restrita da casa noturna. Já o gerente da boate disse à polícia que os funcionários abordaram o fisiculturista porque suspeitaram que ele estivesse vendendo drogas no local. O gerente disse, ainda, que enquanto os vigias esperavam a chegada da PM (Polícia Militar), o fisiculturista teve uma overdose.
Nessa segunda-feira, o advogado criminalista Ércio Quaresma, que defende a empresa que fazia a segurança da boate no dia do incidente, publicou uma nota, em nome da empresa, contestando o laudo da perícia. Segundo a Polícia Civil, o resultado negativo foi para bebida alcoólica e substâncias ilícitas. Porém, o mesmo exame detectou o uso de cetamina, que é um anestésico para procedimentos cirúrgicos, sedação e analgesia, de uso estritamente médico.