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Governo de MG aciona STF contra reajuste extra para servidores

Órgão diz que não tem previsão orçamentária para arcar com as despesas que o aumento adicional traria aos cofres públicos

Minas Gerais|Ana Gomes, Do R7

Aumento foi aprovado pela ALMG no mês de março
Aumento foi aprovado pela ALMG no mês de março Aumento foi aprovado pela ALMG no mês de março

O Governo de Minas Gerais entrou com uma ação direta de inconstitucionalidade no STF (Supremo Tribunal Federal) contra a ALMG (Assembleia Legislativa de Minas Gerais) após a promulgação do reajuste salarial para os servidoresda Educação, Segurança Pública e Saúde.

A administração estadual, por meio da Advocacia-Geral do Estado, acionou o órgão federal depois que a mesa diretora da Casa divulgou a decisão em edição extra do Diário Oficial do Legislativo, na tarde desta segunda-feira (18). O pedido foi protocolado pelo STF e distribuído ao ministro Luís Roberto Barroso, que será relator do caso.

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A reportagem entrou em contato com o governo para ter acesso às alegações apresentadas no texto e aguarda retorno. Nesta segunda-feira (18), o órgão já havia informado, por meio de nota, que não tem previsão orçamentária para arcar com as despesas que o reajuste traria aos cofres públicos, uma quantia de aproximadamente R$9 bilhões.

“Vale destacar que o reajuste salarial de 10,06% para todos servidores públicos estaduais foi sancionado no dia 4 de abril de 2022 e começará a ser pago em maio. Além disso, houve a ampliação do abono fardamento e do auxílio vestimenta, que será pago em quatro parcelas de cerca de R$ 2 mil para os servidores das Forças de Segurança, também a partir de maio. Esses pagamentos independem de eventuais decisões do Poder Judiciário”, explicou o governo.

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Entenda o impasse

O Projeto de Lei 3.568/22, que contempla o aumento salarial de 10,06% para todo o funcionalismo público, é de autoria do governador Romeu Zema (Novo) e foi aprovado pelos deputados no final de março.

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No entanto, a proposta foi aceita pela Casa com algumas mudanças do texto original. Entre as alterações, estão o reajuste adicionais para as áreas de Segurança Pública (14%), Saúde (14%) e Educação (33,24%), assim como o auxílio social para inativos das forças de Segurança. O substitutivo foi apresentado pelo deputado Hely Tarquínio (PV)

Zema chegou a vetar os artigos que abordavam o reajuste extra, mas a decisão foi derrubada em plenário na última segunda-feira (12).

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