O Governo do Estado de Minas Gerais quer que as investigações sobre a mineira encontrada morta na Itália sejam concluídas de forma “rápida”. O corpo de Marília Rodrigues Silva Martins, de 29 anos, foi achado dentro do escritório onde ela trabalhava, que fica na cidade de Gambara, na província de Bréscia, no norte do país.
Em nota, o governador Antonio Anastasia afirmou que a família da mineira de Uberlândia, no Triângulo Mineiro, já está em contato com o Ministério das Relações Exteriores. Marília estava grávida de cinco meses.
Veja a nota na íntegra:
“Fiquei muito sensibilizado com a morte da jovem mineira Marília Rodrigues Silva Martins, principalmente pela maneira trágica como ocorreu, e levo a minha solidariedade à sua família. Além de prestar toda a ajuda à família para remoção do corpo, em conjunto com o Itamaraty, o governo de Minas também se empenhará junto às autoridades italianas para uma rápida conclusão das investigações sobre a morte de Marília”
Marília apresentava cortes na nuca e vários machucados no rosto. Primeiramente, os policiais afirmaram que os ferimentos não eram compatíveis com uma queda acidental. Assim, a polícia italiana trabalhou com a hipótese de que a mineira podia ter sido assassinada.
Conforme a agência, a autópsia feita no corpo da mineira confirmou que ela foi vítima de homicídio, segundo fontes judiciárias.
Um inquérito foi aberto para apurar o assassinado da jovem, que não tem parentes na Itália.
Em entrevista a veículos de comunicação locais, a prefeita da cidade de Gambara afirmou esperar que a morte da brasileira não seja um caso de violência contra mulher.