Belo Horizonte e as cidades da região metropolitana têm 219 agressores de mulheres monitorados de maneira eletrônica atualmente. Os dados foram divulgados pela Seds (Secretaria de Estado de Defesa Social) nesta quarta-feira (7), dia em que a Lei Maria da Penha completa sete anos.
A iniciativa começou em março deste ano, com 37 pessoas. Enquanto os agressores usam uma tornozeleira eletrônica, as vítimas carregam um dispositivo móvel semelhante a um celular.
Segundo o subsecretário de Administração Prisional, Murilo Andrade de Oliveira, caso a mulher se afaste do perímetro de proteção, como a sua residência ou seu trabalho fixo, o aparelho detecta uma eventual aproximação do autor da violência.
— Ao haver uma aproximação, a tecnologia dá um sinal para a vítima e para o agressor e também para a Central de Monitoramento, que fará as tratativas para tentar inviabilizar qualquer tipo de agressão.
A utilização da tornozeleira eletrônica em agressores enquadrados na Lei Maria da Penha teve início em Belo Horizonte e foi expandida para os municípios da região metropolitana. A expectativa é que a tecnologia chegue, gradativamente, ao interior de Minas.